O objectivo, revela o Movimento num comunicado, passa pela mobilização da população e de pequenos comerciantes de Beja, Ferreira do Alentejo, Aljustrel e Serpa contra o «rumo de empobrecimento».
«Não estamos condenados a este rumo e, por isso, iremos dinamizar esta acção de protesto pela inversão desta política pelo aumento de salários, pensões e reformas, pela regulação dos preços de bens e serviços essenciais», lê-se na nota.
Os activistas constatam que tudo sobe, desde a inflação aos milionários lucros dos grandes grupos económicos, excepto os salários, rejeitando os argumentos usados («foi a crise, depois a covid-19 e agora é a guerra») e que a factura desta crise seja paga pelos mesmos de sempre.
O Movimento «Os Mesmos de Sempre a Pagar» reclama o aumento geral dos salários, reformas e pensões, e que os lucros das grandes empresas financiem um fundo de combate à crise. A defesa dos pequenos comerciantes e a tributação do IVA da energia a 6% são outras das reivindicações apresentadas, a par da fixação dos preços de alimentos, combustíveis e rendas – exigência que vai hoje a debate na Assembleia da República.
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