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Gregório Duvivier no festival literário de Lisboa

O festival literário Lisboa 5L arranca hoje no Palácio Galveias e estende-se a vários espaços culturais da cidade até domingo, sob o tema «Centro e Fugas», celebrando a multiculturalidade.

CréditosMiguel A. Lopes / Agência Lusa

O festival, que nasceu com o propósito de celebrar a língua portuguesa, conta com uma programação diversificada que inclui debates, homenagens, mesas de autor, cinema, concertos, performances, teatro, oficinas, visitas guiadas, entre outras actividades.

Nesta edição, o Festival Internacional Literatura e Língua Portuguesa – Lisboa 5L – pretende «explorar as ligações afectivas, culturais e sociais, que habitam os diferentes territórios» da cidade e que «a transformam nas muitas Lisboas que Lisboa é», refere o município lisboeta num comunicado. 

Ao longo destes quatro dias haverá um conjunto de debates sobre o multilinguismo, a variação linguística e o nascimento de novas expressões artísticas em contextos multiculturais. A programação prevê também um conjunto de «Mesas de Autor», com a presença de escritores nacionais e internacionais, entre os quais Gregório Duvivier, Jokha Alharthi, Taiye Selasi, Javier Cercas e Inês Fonseca Santos, que vão lançar «novos diálogos» inspirados na «efervescência cultural lisboeta e de outras metrópoles contemporâneas».

O festival inclui ainda um ciclo de cinema – «Cinema-Cidade» – integrado no Festival IndieLisboa 2023, com a exibição de filmes de realizadores nacionais e estrangeiros com «diferentes olhares e perspectivas sobre a realidade de um bairro e das suas comunidades».

Neste âmbito, está previsto um ciclo literário, denominado «Sete Centenários», dedicado a Eduardo Lourenço, Eugénio de Andrade, Mário Cesariny, Mário-Henrique Leiria, Millôr Fernandes, Natália Correia e Urbano Tavares Rodrigues, com a participação, entre outros, de Rui Zink, Gonçalo M. Tavares e Lídia Jorge.

A música, as performances e os itinerários também ocupam um lugar de destaque, enquanto no âmbito educativo estão previstas sessões de teatro e oficinas de formação de alunos e professores em torno da reflexão sobre a linguagem, o multilinguismo e a variação dialetal.

A ideia de realizar este festival, num trabalho de colaboração com vários escritores, partiu dos eleitos do PCP na Câmara Municipal de Lisboa, tendo sido aprovada em 2018 com votos a favor de PS e BE, e a abstenção de PSD e CDS-PP. A proposta previa que o evento  acontecesse em toda a cidade, envolvendo a população local, e defendia a necessidade de assegurar a justa remuneração de todos os envolvidos no evento.


Com agência Lusa

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