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Despedimento colectivo afecta dezenas de trabalhadores na CaetanoBus

É o primeiro despedimento colectivo da história numa empresa do Grupo Salvador Caetano: 45 trabalhadores da unidade de Vila Nova de Gaia vão ser despedidos até ao final do mês de Maio.

Créditos / SITE NORTE

A CaetanoBus, empresa do Grupo Salvador Caetano que é hoje a maior fabricante de carroçarias e autocarros em Portugal, situada numa unidade em Vila Nova de Gaia, anunciou recentemente «a necessidade de implementar uma reestruturação interna e uma redefinição do seu modelo de negócio, com o objectivo de fortalecer a sua competitividade e garantir a sustentabilidade financeira a longo prazo». Em resumo: a empresa vai despedir 45 trabalhadores.

Este despedimento colectivo, argumenta a CaetanoBus (cujos donos têm uma fortuna avaliada em 1.318 mil milhões de euros), é «um processo necessário para ajustar a empresa às novas realidades do mercado». Em resposta, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE Norte/CGTP-IN) afirma que «nada justifica» um despedimento colectivo no maior grupo nacional do sector automóvel.

«Em declarações à imprensa, a administração já admitiu que pode recolocar trabalhadores noutras actividades», afirma o sindicato. À agência Lusa, na sequência de uma pergunta entregue pelo PCP ao Governo no Parlamento, a CaetanoBus diz ter, desde o segundo semestre de 2024, «um processo de reintegração de colaboradores noutras empresas do Grupo Salvador Caetano ou em novas actividades dentro da CaetanoBus».

Para o SITE Norte não restam dúvidas, a empresa «tem condições para declarar que vão ser recolocados todos os que incluiu neste processo».

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