Em conferência de imprensa, a coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila, explicou que, com acção de protesto, se pretende reivindicar o aumento de salários e o pagamento de horas extraordinárias, bem como a aplicação das 35 horas semanais para todos os trabalhadores.
Segundo a dirigente sindical, os trabalhadores não querem esperar pelo próximo Orçamento do Estado para verem repostos os rendimentos.
«Os trabalhadores não podem ver a sua vida parada à espera que o Governo cumpra o seu programa, quando sabemos que há dinheiro, porque o País, segundo as opiniões e as estatísticas, está a viver melhor», sublinhou Ana Avoila, citada pela agência Lusa, acrescentando que a diminuição do défice das contas públicas se tem feito à «custa da redução dos direitos dos trabalhadores da função pública».
A coordenadora da Frente Comum denuncia que «continua a sair dinheiro todos os dias para parcerias público-privadas, e há a questão do Novo Banco», tendo acrescentado que, como o «Orçamento do Estado [de 2018] está a ser preparado já, não é em Junho, Julho, Agosto ou em Setembro que os trabalhadores vão lutar».
«Nós queremos ver as verbas que vão discutir no Orçamento do Estado, mas achamos que há dinheiro para resolver já alguns problemas», disse.
Com agência Lusa
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