O monumento, da autoria de José Aurélio, foi inaugurado no passado sábado e está instalado no interior das muralhas da Fortaleza de Peniche. A obra consiste num «cubo em aço com 25 quadriculados que terminam em asas, com também 25 hastes no seu interior, que representam os prisioneiros, assente num espelho de água».
A iniciativa contou com a presença de vários dos antigos presos políticos que passaram pela cadeia de alta segurança do regime fascista e com intervenções de Marília Villaverde Cabral, da direcção da URAP, e António José Correia, presidente da autarquia penichense.
Junto ao monumento, está instalada uma placa onde se lê a frase «Disseram não... para que a água da vida corresse limpa». De acordo com a URAP, ao cubo deve juntar-se um memorial com os nomes gravados de todos os que passaram pelo cárcere de Peniche.
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