autodeterminação

Quando o povo saarauí celebra o 45.º aniversário da proclamação da RASD, partidos políticos, organizações sociais e outras entidades portuguesas defendem o direito de autodeterminação e o fim da ocupação.

O delegado da Frente Polisário em Espanha, Abdullah al-Arabi, classificou como «provocação» ao povo saarauí as manobras militares conjuntas realizadas por EUA e Marrocos junto à costa do Saara Ocidental.

Numa conferência virtual, o movimento africano de solidariedade com o povo saarauí instou vários organismos a proteger os civis da repressão marroquina e a acelerar a libertação do Saara Ocidental.

O presidente da República Árabe Saarauí Democrática, Brahim Gali, lamentou a «inacção» da ONU e do seu Conselho de Segurança perante a acção repressiva das forças marroquinas nas zonas ocupadas.

No meio de uma guerra que quer esconder, Marrocos tenta passar uma imagem de normalidade nos territórios ocupados com o turismo e a prática de desportos aquáticos, denuncia uma advogada espanhola.

Em mobilizações que tiveram lugar este domingo nas capitais da Biscaia, Álava e Guipúscoa, exigiu-se a celebração do referendo de autodeterminação e denunciou-se a jogada recente de Donald Trump.

Entrevistado pela RT, o delegado da Frente Polisário em Espanha afirma que Marrocos nega a existência da guerra em função dos seus interesses. Também fala do apoio dos EUA e da inoperância da Minurso.

As organizações sindicais reafirmaram a sua solidariedade «inequívoca» com o povo saarauí, depois da ruptura do acordo de cessar-fogo por parte de Marrocos, que reacendeu a guerra de há 29 anos.

Os civis saarauís «enfrentam o perigo de uma agressão militar iminente perpetrada por soldados marroquinos disfarçados de civis», alertou em comunicado o governo da República Árabe Saarauí Democrática.

A vitória do «sim» no plebiscito trouxe grande entusiasmo ao país, mas agora começa uma etapa difícil e complexa. É disso que fala Francisca Fernández, militante feminista e contra a privatização da água.

A tensão persiste nas regiões da Araucânia e Bío Bío, depois dos ataques recentes ao povo Mapuche. Esta quarta-feira, cerca de uma centena ocuparam a sede municipal de Tirúa, «dispostos a resistir».

As marchas, que partiram há 3 dias de cinco pontos do território catalão, chegaram à capital autonómica esta sexta-feira, dia de greve geral em protesto contra a sentença do Supremo espanhol.

A terceira jornada de protestos contra a sentença do Supremo espanhol contra dirigentes independentistas catalães fica marcada pelo início das Marchas pela Liberdade.

Perante um problema político e de raízes históricas, o Estado espanhol optou por manter a questão na esfera da acção judicial, tendo já reforçado o contingente policial na Catalunha, para limitar a reacção popular à decisão.

Num comunicado conjunto, a CGTP-IN e centrais sindicais do Estado espanhol, de Itália e de França denunciam a repressão policial e militar marroquina sobre a população saarauí no Saara Ocidental.

O espaço da Unicepe, no Porto, acolhe na próxima terça-feira uma sessão de solidariedade com o Saara Ocidental, que conta com a presença de representantes da Juventude da Frente Polisário.

Uma marcha pela paz e a desmilitarização da Araucânia, em Temuco (Chile), foi reprimida pelos Carabineiros. Os Mapuche afirmam que não havia algo assim desde a chamada «Pacificação da Araucânia».

Prevêem-se para esta sexta-feira novos protestos no país austral para exigir a desmilitarização da região de Araucânia, a demissão do ministro do Interior e o direito dos Mapuches aos seus territórios.