CGTP-IN

Os trabalhadores decidiram avançar para a greve para exigir ao Governo do PS o cumprimento das promessas no que respeita à falta de recursos humanos e técnicos para o exercício das suas funções.

O AbrilAbril faz o resumo de dois dias de congresso, onde se abordaram temas como a precariedade, os direitos das mulheres, o poder local democrático e a escola pública, e se aprovaram as orientações para os próximos 4 anos.

Pela primeira vez na história da Intersindical é eleita uma mulher para secretária-geral, facto que parece resultar também da crescente participação de mulheres nas lutas e na actividade sindical.

Na véspera do XIV Congresso da CGTP-IN, que terá lugar no Seixal nos dias 14 e 15, o AbrilAbril falou com três dirigentes sobre os desafios que estão colocados à Intersindical e o que esperar destes dois dias de discussão.

A posição da Frente Comum, à saída da reunião de negociação com o Executivo, é de que os trabalhadores têm de ter uma valorização salarial que respeite o facto de estarem há dez anos sem aumentos.

O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, disse que este ano vai ser «inevitavelmente» de contestação social se o Governo e as empresas continuarem a insistir num modelo de baixos salários.

A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública (CGTP-IN) enviou uma carta aberta ao primeiro-ministro para exigir a manutenção da gestão da ADSE na esfera pública e enquanto subsistema complementar.

A intersindical propôs ao Governo, esta terça-feira, o reforço dos meios da ACT e a definição de uma «orientação política», para cumprir o seu papel e «garantir o respeito pelos direitos dos trabalhadores».

Os trabalhadores dos hospitais EPE (Entidades Públicas Empresariais) estão em luta para reivindicar progressões na carreira, contagem de tempo de serviço e a contratação de mais profissionais.

PS, PSD e CDS-PP consideram inoportunas e desadequadas as propostas de combate à precariedade discutidas no Parlamento a partir da petição, com mais de 51 mil assinaturas, dinamizada pela CGTP-IN.

A luta dos trabalhadores da Fima-Olá, em Santa Iria de Azóia (Loures), devolveu-lhes o direito à reunião no local de trabalho. No passado dia 9 aprovaram o caderno reivindicativo para o próximo ano.

Um cordão humano de trabalhadores do comércio e serviços manifestou-se junto ao Vasco da Gama, em Lisboa, para exigir melhores salários, horários dignos e a conciliação entre trabalho e a vida familiar.

A corticeira Fernando Couto vai ter mesmo de pagar a multa de 31 mil euros por assédio moral, por ter causado à trabalhadora «prejuízos graves, humilhando a mesma perante os demais trabalhadores».

Milhares de trabalhadores estão desempregados. Apesar do crescimento do turismo na região do Algarve e do aumento dos lucros, a precariedade e os baixos salários são a regra.

O CESP promove esta quinta-feira um cordão humano frente ao Centro Comercial Vasco da Gama, em Lisboa, contra a «violência e a desumanização dos horários de trabalho». 

Os trabalhadores do maior grupo de calçado a nível nacional voltaram a manifestar-se este sábado, em Paredes de Coura, contra a redução ilegal dos salários. 

Em entrevista à TSF, o secretário-geral da CGTP-IN acusou o grupo espanhol de promover a «escravidão», por via da precariedade, dos contratos parciais sem horário definido e dos baixos salários.