Numa nota enviada à imprensa, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) explica a realidade vivida diariamente pelos trabalhadores das grandes empresas de distribuição.
«A par dos baixíssimos salários, do não reconhecimento da sua experiência, anos de trabalho e qualificações adquiridas, da pressão dos objectivos e dos brutais ritmos de trabalho», o sindicato alerta para a desregulação dos horários, «que as empresas alteram a seu bel-prazer», numa violação das regras de organização consagradas nos contratos colectivos de trabalho (CCT).
«A violência e desumanização dos horários de trabalho, a recusa do horário para acompanhamento dos filhos menores significam tantas vezes colocar as mães e pais perante a decisão de manter o posto de trabalho ou serem acusados de abandono das crianças», lê-se no texto.
Esta a realidade, «que o CESP e os trabalhadores combatem diariamente nos locais de trabalho, exigindo o cumprimento dos CCT e da lei», motivou o cordão humano e a tribuna pública da próxima quinta-feira, entre as 11h30 e as 13h, estando prevista a presença do secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.
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