governo PS

Com a imposição de limites de captura de sardinha para o resto do ano, que «asfixiam» o sector, o Governo ignora todas as evidências que apontam para a abundância do recurso.

O presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares, afirmou que afinal o Governo não vai assegurar o plano de financiamento para as obras que tinha anunciado.

Os utentes denunciam que as sete ligações realizadas nos dias de semana não correspondem às necessidades e exigem a intervenção do Governo, a quem acusam de «desinteresse».

Os comunistas chumbam um Orçamento que prolonga «o corte de salários a centenas de milhares de trabalhadores e canaliza milhões e milhões para o grande capital».

O Comité Central do PCP caracteriza a proposta de Orçamento Suplementar como um instrumento de uma ainda mais acentuada desigualdade e injustiça na repartição dos rendimentos entre capital e trabalho.

A DGERT publicou os avisos de caducidade dos Acordos de Empresa dos SAMS Sul e Ilhas deixando mais de mil trabalhadores sem carreira profissional.

Um Orçamento que projecta um conjunto de medidas claramente limitadas face à dimensão dos problemas com que o País está confrontado.

O anúncio, já esperado, da substituição do ministro das Finanças não mudará, segundo o primeiro-ministro, o rumo das orientações políticas e económicas do Governo.

A dramática situação dos trabalhadores das artes e da cultura e a falta de meios de dezenas de companhias e de estruturas na área do cinema e das pequenas livrarias e editoras, foram alguns dos temas.

Com o lay-off, o Estado suporta 84% dos custos salariais, financiando directamente 70% dos salários de cerca de 800 mil trabalhadores, que ficam com os seus rendimentos reduzidos a 2/3.

Uma em cada duas grandes empresas recebeu apoios do Estado, enquanto menos de uma em cada dez micro e pequenas empresas está a ser apoiada.

De acordo com o calendário assumido pelo Governo, a adjudicação da obra devia ter ocorrido em Janeiro. Mas, «atraso após atraso, o novo Hospital Central do Alentejo tem visto a sua construção adiada».

A crítica parte da CGTP-IN, que não susbreveu a chamada Declaração de Compromisso para a retoma económica, por entender que a presente situação «exige outras medidas no plano económico, social e laboral».