Limitar a actividade da pesca de cerco a menos de quatro meses por ano e proibir a pesca às quartas-feiras são outras machadadas no sector e um «desrespeito» por quem apenas vive do seu salário, que só existe se houver pesca, afirma a Federação dos Sindicatos do Sector da Pesca (CGTP-IN) em comunicado.
Numa altura em que se confirma que o stock do recurso sardinha evidencia uma assinalável recuperação, a estrutura sindical discorda do despacho do Governo que insiste na imposição de limites de captura nas 12 mil toneladas de sardinha para o resto do ano de 2020.
Os recentes dados dos cruzeiros científicos realizados confirmam o que os pescadores têm afirmado quanto à abundância do recurso, pelo que esta medida põe em causa a sustentabilidade económica e social do sector, afirma.
Para a federação, esta imposição não vai ao encontro dos interesses nacionais, no que respeita ao aproveitamento dos recursos, à defesa da produção nacional e à salvaguarda da soberania e independência alimentar.
«Não é justo para as empresas nem para os pescadores nacionais, até porque frotas estrangeiras continuam a produzir e a encher os nossos mercados com o pescado que somos proibidos de capturar», pode ler-se na nota.
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