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A multinacional Hanon Systems, segundo maior grupo mundial na área da climatização para a indústria automóvel, localizada no parque industrial de Palmela, também está a impor aos seus trabalhadores, como a Autoeuropa, o sábado como dia normal de trabalho. Trabalhadores convocam greve.

No turno da tarde a Autoeuropa continua totalmente paralisada. A administração, em resposta à adesão massiva dos trabalhadores em luta contra a desregulação do horário de trabalho, comunicou a disponibilidade ao sindicato para uma reunião negocial.

Os trabalhadores da Autoeuropa estão hoje em greve e a fábrica de Palmela está com a produção parada, com uma adesão massiva dos trabalhadores à paralisação. Mais de um milhar de trabalhadores concentrou-se na entrada em protesto contra o agravamento do horário de trabalho que a administração procura impor.

Nos dois plenários realizados esta segunda-feira, os trabalhadores da Autoeuropa reafirmaram que rejeitam o agravamento das condições laborais por via da alteração dos horários de trabalho que a administração quer impor. A greve é para avançar e inicia-se hoje às 23h30.

Pelo menos dois mil trabalhadores da Autoeuropa participaram num plenário, esta manhã, onde foi reafirmada a greve convocada para a próxima quarta-feira. Está em causa a alteração do horário de trabalho que obrigaria os trabalhadores a laborar aos sábados durante dois anos.

Na reunião realizada esta quarta-feira com a administração da Volkswagen Autoeuropa, o SITE Sul/CGTP-IN voltou a afirmar a posição dos trabalhadores: a rejeição do agravamento dos horários de trabalho. Sem uma resposta da administração, a greve mantém-se convocada para o dia 30 de Agosto.

Os trabalhadores da SUCH do serviço de alimentação do Hospital de São Teotónio, em Viseu, realizaram hoje uma greve com 100% de adesão e estiveram concentrados à porta desta unidade exigindo a melhoria das condições de trabalho.

Os representantes dos trabalhadores do Grupo Auchan queixam-se dos incumprimentos da empresa. Horários de entrada e saída diferentes todos os dias, desrespeitando o contrato colectivo de trabalho, são dos principais problemas.

Sindicatos afectos à Federação Nacional de Professores (Fenprof) contestam em tribunal que os horários de trabalho dos professores do 1.º Ciclo não contabilizem os tempos de intervalo como componente lectiva.

Docentes do Ensino Superior lançaram um manifesto sobre o agravamento das condições laborais dos professores com vínculos precários, nomeadamente o aumento da sua carga horária sem correspondência salarial.