Hotelaria e turismo

O Sindicato da Hotelaria do Norte (SHN/CGTP-IN) apresentou esta segunda-feira, no Porto, aos patrões do sector, a proposta de aumento salarial de 7,6% em 2018, «sem perda de direitos dos trabalhadores».

Os trabalhadores da área da hotelaria na Madeira estão a realizar acções de protesto de 5 a 8 de Setembro, junto à residência oficial do presidente do Governo Regional e da secretaria Regional do Turismo e Cultura, no Funchal, em defesa da contratação colectiva e por aumentos salariais.

Os trabalhadores do SUCH – Serviço de Utilização Comum dos Hospitais a laborar no Centro Hospitalar do Algarve realizaram esta terça-feira uma greve exigindo a admissão de mais trabalhadores, a atribuição correcta das categorias profissionais, o pagamento do abono para falhas, melhor fardamento e o fim da precariedade e do assédio moral.

A greve convocada pelos trabalhadores do Hotel Carrís Porto Ribeira para esta quarta-feira foi suspensa, tendo em conta que a empresa cedeu a várias reivindicações, como o aumento de 30 euros nos salários até 700 euros e de 2% para os salários superiores.

Está convocada para o dia 16 de Agosto uma greve dos trabalhadores do Hotel Carrís Porto Ribeira, por aumentos salariais e pela defesa de outros direitos. O sindicato denuncia que a empresa já contratou «extras» para substituir grevistas.

Alojamento turístico tem um significativo crescimento em 2016, com receitas totais a subirem para 3,1 mil milhões de euros, segundo dados do INE. Ao mesmo tempo, é também significativa a situação precária vivida pelos trabalhadores do sector.

Trabalhadores vindos de todo o País, contratados pela empresa de trabalho temporário Serlima, e a prestarem serviços de limpeza em estabelecimentos do Grupo Pestana, continuam a queixar-se da falta de condições laborais, como o facto de estarem dez pessoas alojadas num T3.

Trabalhadoras vindas da Região Autónoma da Madeira (RAM) e de outras zonas do País estão retidas no Pestana Algarve Race, sendo forçadas a limpar cerca de 30 apartamentos por dia sob ameaças de despedimento.

Os trabalhadores dos sectores da agricultura, alimentação, bebidas, hotelaria e turismo realizaram hoje um protesto pela revogação das normas gravosas do Código do Trabalho, pelo desbloqueamento da contratação colectiva, contra a precariedade laboral e por aumentos salariais.

Na próxima quinta-feira, trabalhadores dos sectores da agricultura, alimentação, bebidas, hotelaria e turismo vão concentrar-se junto aos ministérios do Trabalho e da Economia, reclamando a revogação das normas gravosas do Código do Trabalho e o desbloqueamento da contratação colectiva.