Inter-Reformados

O MURPI e a Inter-Reformados, que já deram entrada de uma petição no Parlamento, vão estar esta quinta-feira na Praça Paiva Couceiro, em Lisboa, a alertar para a insuficiência de respostas para os mais velhos.

Após reivindicações, reformados com mais de 65 anos terão 75% de redução no preço do transporte no município.

O novo serviço, assegurado pela Transdev, aumentou os preços e começou a cobrar 5 euros pela renovação obrigatória (para todos) do passe. Utentes e sindicatos saem à rua a 7 de Julho, em frente à Câmara Municipal.

O Parlamento debate esta tarde a petição «Repor o poder de compra das pensões» e iniciativas de partidos. No exterior, o MURPI manifesta-se para exigir dignidade e justiça social.

MURPI e Inter-Reformados (CGTP-IN) dinamizaram acções em várias localidades, de Norte a Sul, para exigir uma actualização de 60 euros em todas as reformas e que o Governo trave a escalada dos preços.

O plenário terá lugar esta quarta-feira, a partir das 14h30, na Casa Sindical da Covilhã, distrito de Castelo Branco, pelo aumento das pensões e reformas, e pelo acesso à saúde e protecção social. 

Está agendada para esta tarde, junto à Segurança Social de Braga, uma concentração da Inter-Reformados para contestar as «pensões de miséria» e exigir o direito a viver melhor.

O Governo tem argumentado que a actualização das pensões prevista na lei levaria a um agravamento da despesa, mas omite a evolução da receita, que este ano estará mais de mil milhões acima do orçamentado.

Alertar para as dificuldades que enfrentam os trabalhadores reformados e pensionistas foi o mote de várias iniciativas realizadas a nível nacional pelo MURPI e pela Inter-Reformados. 

O Governo do PS admite dar resposta a algumas reivindicações dos partidos à esquerda, como o aumento de dez euros das pensões ou a gratuitidade das creches, pese embora não assumir a universalidade destas medidas.

As organizações de reformados e pensionistas organizam tribunas públicas em todo o País para exigir que o Orçamento do Estado apresente melhorias nos seus direitos e condições de vida.

O protesto desta quinta-feira é organizado pela União dos Sindicatos e pela Inter-Reformados de Lisboa, que lembram que um quinto dos idosos vive em risco de pobreza ou exclusão social.

A organização reage à recente decisão do Conselho de Administração do banco público em agravar os pagamentos de comissões sobre os depósitos de «magras poupanças» e exige abolição de todas as taxas.

A Inter-Reformados-Porto, organização da CGTP-IN, criticou na quinta-feira o aumento dos preços nos transportes públicos, anunciado para 2018, e exige a reposição do desconto de 50% para reformados.

Os reformados e pensionistas da Inter-Reformados/CGTP-IN vão realizar esta terça-feira, em Lisboa, e na quarta-feira, 24, no Porto, duas tribunas públicas para dar a conhecer as suas reivindicações e sensibilizar os mais idosos para a luta. 

Realizou-se hoje a 8.ª Conferência Nacional da Inter-Reformados/CGTP-IN, em Lisboa, sob o lema «Sindicalizados sempre, no trabalho e na reforma – Reforçar a organização, fortalecer a participação».