Médio Oriente

Caças israelitas lançaram esta madrugada o mais forte ataque dos últimos anos em território sírio. Mais de metade dos mísseis disparados terão sido interceptados, segundo o Ministério russo da Defesa.

O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a retirada dos EUA do acordo sobre o programa nuclear iraniano. Só Israel, a Arábia Saudita e os seus aliados no Golfo Pérsico saudaram a decisão.

Ainda não há resultados oficiais, mas esta segunda-feira Nasrallah congratulou-se com a «grande vitória moral e política» do Hezbollah. Al-Hariri, do Movimento Futuro, assumiu a perda de 12 deputados.

A investigação internacional no terreno ao alegado ataque químico em Douma, na Síria, que serviu de justificação à agressão dos EUA, Reino Unido e França ao país árabe, foi concluída esta sexta-feira.

A iniciativa tem lugar esta segunda-feira, 23, na Escola Profissional Bento de Jesus Caraça, em Lisboa. No mesmo dia, pelas 18h, o Porto acolhe um acto público de teor semelhante.

Os movimentos de guerra intensificam-se minuto a minuto no Médio Oriente, tendo como foco a Síria e reflectindo os preparativos de confronto assumidos pelas principais potências militares mundiais.

Depois de várias tentativas falhadas de aniquilar o movimento de resistência libanês, os EUA procuraram arredar o Hezbollah do caminho com ofertas milionárias de dinheiro.

A decisão da administração norte-americana de mudar, em Maio, a sua embaixada em Israel para Jerusalém resulta da «cumplicidade» de vários países árabes com Washington e constitui mais um passo para «liquidar a causa do povo palestiniano», denunciou o movimento de resistência libanês.

A Força Aérea israelita lançou o «ataque mais significativo» dos últimos 35 anos sobre a Síria, sob pretexto de intrusão no seu espaço aéreo, este sábado. Pela primeira vez em décadas, viu um dos seus caças abatidos.

Na entrevista que a RTP1 transmitiu esta segunda-feira, Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, falou dos «muitos desafios complexos» com que a Aliança Atlântica se depara, mas nada do expansionismo militarista e das guerras de rapina que promove.

Com o protesto, hoje vigente na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, os palestinianos denunciam a visita do vice-presidente norte-americano, Mike Pence, à Cidade Velha de Jerusalém, bem como o reconhecimento, por parte de Washington, de Jerusalém como capital de Israel.

Há mais de um mês que os palestinianos protestam contra o reconhecimento, pelos EUA, de Jerusalém como capital de Israel. Esta sexta-feira, voltaram a registar-se fortes confrontos com as forças israelitas e pelo menos 176 palestinianos ficaram feridos.

Os palestinianos classificaram, esta segunda-feira, a decisão da Guatemala de transferir a sua embaixada de Telavive para Jerusalém, como fizeram os Estados Unidos, como um «acto vergonhoso e ilegal».

A embaixadora dos EUA junto das Nações Unidas, Nikki Haley, avisou os países-membros do organismo que Donald Trump irá acompanhar «cuidadosamente» a votação prevista para esta quinta-feira sobre o reconhecimento norte-americano de Jerusalém como capital de Israel.