patrões

A crítica parte da CGTP-IN, que não susbreveu a chamada Declaração de Compromisso para a retoma económica, por entender que a presente situação «exige outras medidas no plano económico, social e laboral». 

Na ronda de encontros com os membros da concertação social, o primeiro-ministro indigitado foi pressionado pelas confederações patronais a não fechar a porta a acordos parlamentares à direita.

O presidente da CIP, António Saraiva, clarificou que a proposta de reservar parte da contribuição patronal para a formação profissional é mesmo para encher os cofres das empresas.

O abismo entre a remuneração média dos trabalhadores e a dos gestores de topo, nas empresas do PSI-20 em Portugal, aumentou durante o período da troika e continua a aumentar na actualidade.

As confederações patronais estão alinhadas com o acordo entre o PS e o BE sobre o salário mínimo e recusam aumentos acima dos 600 euros no próximo ano.

São votadas esta quarta-feira as alterações à legislação laboral no Parlamento. Aqui tem um guia sobre o que está em causa e o que ficou de fora. O acordo é mesmo para atacar a precariedade?

As 16 empresas do principal índice da Bolsa de Lisboa que já divulgaram os seus resultados de 2017 tiveram lucros de mais de 3,5 mil milhões de euros no ano passado, enquanto os salários ficaram estagnados.

Os trabalhadores do sector da hotelaria, alimentação e bebidas vão realizar uma quinzena de luta na Páscoa, que arranca a 19 de Março com uma greve nacional nas cantinas. Exigem aumentos salariais, melhores condições de trabalho e recusam ainda a chantagem patronal.

O antigo patrão dos patrões acusou os portugueses de não quererem trabalhar, mas no seu currículo tem pouco trabalho e muitos cargos de representação do capital para apresentar.

O presidente da principal confederação patronal nacional, António Saraiva, disse esperar maior proximidade entre o PS e o PSD após a substituição de Passos Coelho por Rui Rio.

As propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), a que o Negócios teve acesso, incluem baixas de impostos para todas as empresas, os grandes grupos económicos e os maiores proprietários.

Os patrões querem voltar aos tempos em que os orçamentos do Estado lhes garantiam mais lucros e menos impostos. Num documento apresentado esta semana, pedem uma redução na tributação sobre os lucros e os bónus dos gestores.

A direita levou a sua pretensão de reduzir o imposto para os patrões a votação no Parlamento, depois de o PSD recorrer a falsos argumentos para justificar a proposta.