Sindicato de Hotelaria do Algarve

A administração do Ondamar ainda não pagou o salário de Dezembro (pagaram apenas 25%) e Janeiro, tendo encerrado ao público no passado dia 5, sem justificações. SHA/CGTP vai pedir intervenção da ACT.

A 5 de Fevereiro, o Hotel Tivoli Marina de Vilamoura hospedou a Feira de Emprego do Turismo no Algarve, mas SHA/CGTP alerta que unidade hoteleira «tem despedido e continua a despedir trabalhadores com contratos a prazo».

Todas as reivindicações apresentadas no caderno reivindicativo foram recusadas pelo Alcazar Hotel & SPA, de Monte Gordo, sem qualquer contraproposta. Trabalhadores avançam com greve aos últimos feriados de 2023.

Francisco Cruz, empregado de mesa, recusou-se a cumprir funções para as quais não foi contratado. A retaliação da empresa (negar alojamento) saiu gorada: o trabalhador recuperou tudo a que tinha direito.

Representantes dos trabalhadores do sector do Turismo vão marcar presença esta quarta-feira, a partir das 15h, à porta da conferência, que vai decorrer em Albufeira, no NAU Salgados Palace.

A Sociedade do Golfe da Quinta do Lago, que gere o empreendimento turístico Quinta do Lago, em Loulé, foi obrigada a reintegrar, na segunda-feira, o trabalhador, com todos os direitos e vínculo efectivo sem termo.

A moda está gasta. O SMY Santa Eulália, que contratou vários refugiados, através da Carismático Compromisso Unipessoal, impede agora uma trabalhadora ucraniana de ocupar o seu posto de trabalho.

Não há falta de trabalhadores, há é excesso de lucro nos bolsos dos patrões. Receita histórica no sector, entre 1,29 e 1,35 mil milhões de euros, continua a não ser suficiente para pagar salários dignos.

Os trabalhadores convocaram uma greve para 9, 10 e 11 de Setembro, para exigir a negociação das suas propostas, nomeadamente o aumento salarial mínimo de 90€, com efeitos a 1 de Janeiro.

A ameaça das greves, nos dias 10 e 15 de Agosto, foi suficiente para forçar a administração da unidade hoteleira a reconsiderar a sua posição anti-negocial. Aumentos salariais em cima da mesa.

Como «a administração não corresponde às suas reivindicações», os trabalhadores do Club Med da Balaia, em Albufeira, decidiram, em reunião plenária, fazer greve nos dias 10 e 15 de Agosto.

Sindicato acusa hotéis, restaurantes, cafés, pastelarias e similares de pagarem salários muito baixos. Centenas de milhares de trabalhadores do sector recebem apenas o Salário Mínimo Nacional: 705 euros.

Trabalhadores exigem um reforço do quadro de pessoal para «colmatar as falhas existentes em todos os departamentos e secções». Só assim será possível prestar «um serviço de qualidade».

As cedências da empresa são «positivas», mas serão sempre «insuficientes» enquanto os precários com mais de 30 anos de casa não forem integrados nos quadros, defendem os trabalhadores da unidade hoteleira algarvia.

A intervenção do Sindicato da Hotelaria do Algarve foi fundamental para garantir a entrada de 30 funcionários precários nos quadros da empresa e a reintegração de 4 trabalhadoras despedidas ilegalmente.

Os trabalhadores decidiram fazer esta greve para exigir à administração a integração nos quadros de efectivos da empresa e a actualização dos salários, de forma a repor parte do poder de compra perdido.

A empresa, que se encontra em processo de insolvência, recebeu do Estado os apoios ao lay-off simplificado mas não pagou aos trabalhadores.