Ucrânia

No segundo dia de guerra entre a Rússia e a Ucrânia, os dois países trocaram sinais de querer regressar à mesa das negociações e discutem locais para um possível encontro. Israel pode ser o mediador.

O posicionamento da Rússia, enquanto país capitalista, é, no essencial, determinado pelos interesses das suas elites e dos detentores dos seus grupos económicos.

Tropas russas lançaram uma operação militar de larga escala, bombardeando alvos militares em várias regiões da Ucrânia. Há combates terrestres não generalizados entre forças ucranianas e russas.

A Comissão Permanente da Assembleia da República vai reunir na próxima semana sobre a temática da seca, a pedido do PCP, com a presença do Governo. Amanhã debate-se a situação no Leste da Europa.

Numa reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, o embaixador russo acusou as autoridades ucranianas de não terem respeitado os acordos que exigem o fim das hostilidades no Donbass.

Quando as tropas terminam exercícios, regressam às suas guarnições. «É algo habitual. Sobre outras histórias de terror, perguntem aos seus autores», disse Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin.

No contexto da escalada de tensões, o CPPC repudia a atitude de subserviência do Governo português e a operação mediática em curso, que divulga a narrativa que melhor serve as intenções de EUA e NATO.

No «Manifest unitari contra l’OTAN i les ingerències dels EUA», os promotores da iniciativa denunciam a manipulação mediática em curso e alertam para a ameaça à paz dos povos do continente.

O representante permanente da Rússia junto da ONU, Vassily Nebenzia, afirmou esta segunda-feira que os EUA tentam enganar a comunidade internacional sobre a verdadeira situação na Ucrânia.

Antigamente, a artilharia preparava uma ofensiva militar; hoje, são os órgãos de comunicação social que terraplanam o terreno para justificar uma nova guerra.

As acusações dos EUA de que a Rússia se prepara para «invadir» a Ucrânia são uma cortina de fumo para as suas próprias «provocações militares», denunciou Maria Zakharova esta quinta-feira.

Alexander Grushko, diplomata russo, considerou a reunião com a NATO «franca, directa e intensa», mas destacou as divergências existentes e a necessidade de «alterar o perigoso curso dos acontecimentos».