Joe Biden

Com uma legitimidade discutível, Joe Biden autorizou a Ucrânia a utilizar os mísseis de longo alcance de fabrico norte-americano contra alvos em todo o território russo. O presidente cessante dos EUA procura comprometer o futuro da humanidade. 

Jill Stein, candidata presidencial do Partido Verde Americano, é das poucas vozes que critica o genocídio palestiniano. O Livre, partido de Rui Tavares, juntou-se a vários partidos supostamente «verdes» para pedir a Stein que se afaste da corrida eleitoral em detrimento de Kamala Harris, a mulher que apoia a política de limpeza étnica em Gaza.

Quando uma eleição não é uma escolha, mas é a manutenção por meios muito semelhantes das desigualdades sociais crescentes.

Menos de 1300 km e 138 anos separam o massacre de Haymarket, que deu origem ao 1.º de Maio, e a invasão da Universidade de Columbia. Centenas de polícias, armados, assaltaram o edifício que albergava alunos pró-Palestina.

No que respeita a sanções económicas, a administração de Biden escolheu seguir o caminho traçado pelo seu antecessor, afirma uma peça publicada em The Hill, destacando os casos de Irão, Cuba e Venezuela.

O auto-intitulado «presidente mais pró-sindical da história dos EUA» pediu ontem ao Congresso que proíba a greve da ferrovia no dia 9 de Dezembro, supostamente para «proteger os interesses dos trabalhadores».

Têm-se multiplicado notícias sobre as crescentes divergências nos EUA sobre os apoios dados à Ucrânia. Agora, na UE, surge a Hungria, que ameaça bloquear um pacote de financiamento de 18 mil milhões de euros.

O bloqueio imposto pelos EUA a Cuba mostra uma agressividade sem precedentes, denunciou o diplomata Bruno Rodríguez, que acusou Biden de seguir a política de máxima pressão do seu antecessor.

O antigo ocupante da Casa Branca está a ser investigado em dezenas de processos e é suspeito de destruir documentos comprometedores da sua presidência.

A aterragem da presidente da Câmara dos Representante dos EUA em Taipé desencadeou a quarta crise do Estreito de Taiwan (após 1954-58 e 95-97) e aumentou o perigo de um conflito planetário.

Uma delegação da Casa Branca foi a Caracas falar com Maduro e algumas vozes não perderam o ensejo de fazer o velório a «Juanico» Guaidó. Na Venezuela confirma-se uma «agenda positiva», sem alardes.