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«O acosso sindical está no ADN da Amazon», afirmou o LAB em Bilbau, numa concentração para denunciar a perseguição aos trabalhadores que lutam por melhores condições no centro logístico biscainho.

Segundo refere o sindicato LAB, com o novo ciclo de paralisações no centro logístico biscainho da Amazon os trabalhadores denunciam a atitude de «fechamento absoluto» da multinacional.

Referindo-se ao primeiro de dois dias greve no centro logístico biscainho, o sindicato LAB fez uma «avaliação muito positiva», também porque os trabalhadores «estão mais unidos que nunca».

Depois das paralisações a 17 e 18 de Dezembro contra a falta de avanços nas negociações, os trabalhadores do centro logístico biscainho da Amazon estão a cumprir outros três dias de greve.

Um grupo de trabalhadores da Amazon Trapagaran concentrou-se esta quarta-feira frente à sede da Manpower na capital biscainha, acusando a ETT e a Amazon de recorrerem a ameaças e outros expedientes.

Face à falta de avanços nas negociações e ao «imobilismo» da empresa, os trabalhadores do centro logístico biscainho da Amazon, determinados a combater a precariedade, decidiram fazer cinco dias de greve.

Mais de 1100 funcionários da Amazon em dois armazéns no Centro de Inglaterra vão fazer greve no início de Agosto, anunciou esta quinta-feira o sindicato GMB.

O gigante do retalho gastou pelo menos 14,2 milhões de dólares em «consultores», o ano passado, no contexto da campanha para anular qualquer tentativa de formação de sindicatos na empresa.

A 25 de Janeiro, foram os primeiros da multinacional norte-americana do retalho a fazer greve no Reino Unido. No dia 13, iniciaram uma greve de uma semana contra a proposta de aumento salarial da empresa.

Rejeitando a proposta de aumento salarial de meia libra por hora, os funcionários decidiram por maioria esmagadora avançar para a primeira greve formal nas instalações da multinacional no Reino Unido.

Nova aplicação de comunicação interna na Amazon proibe as palavras «liberdade», «justiça» e «sindicato».

Ao troar das sirenes, o trabalho continuou. Pelo menos seis trabalhadores morreram e dezenas estão ainda subterrados nos escombros do armazém, destruído por um tornado no estado do Illinois, EUA.

Ano após ano, o gigante do comércio electrónico destrói milhões de itens não vendidos, muitos dos quais novos, nos seus armazéns do Reino Unido, segundo revelou uma investigação da ITV News.

Os trabalhadores de um armazém no Sul dos EUA votaram contra a sindicalização. Os organizadores prometem não deixar sem resposta «as mentiras, os enganos e as actividades ilegais da Amazon».

A empresa Amazon admitiu que, nos Estados Unidos, trabalhadores seus têm de urinar em garrafas de água, durante os turnos, uma acusação de um congressista norte-americano que a empresa começou por negar.

Os funcionários acusam a empresa de não garantir medidas de protecção adequadas e de se recusar a pagar baixa por doença. O protesto marcado para esta semana nos EUA é o maior desde o início da pandemia.