São Paulo

«Não é só comida ou livro, propomos um modelo de socialização para os espaços urbanos», afirma João Paulo Rodrigues, dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Reunidos em plenário no centro da capital paulista, os trabalhadores municipais exigiram «verdadeira negociação», aumentos salariais e o fim da terceirização dos serviços.

Em dia de greve contra as privatizações dos serviços públicos no estado de São Paulo, milhares de pessoas participaram num acto frente à Assembleia Legislativa estadual, reforçando o «não» às concessões.

Depois de um plebiscito popular em que 97% dos votos disseram «não» à privatização de saneamento, transportes e educação, os trabalhadores paulistas agendaram nova greve unitária para dia 28.

Depois da greve unitária de dia 3, funcionários de várias empresas no estado paulista mobilizaram-se, esta segunda-feira, contra os planos de privatização da direita.

Membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo ocuparam, esta quinta-feira, a sede da Bolsa em São Paulo em protesto contra a fome, o desemprego e a inflação.

O terreno é Zona Especial de Interesse Social e estava abandonado há mais de 50 anos. O Movimento Sem Teto afirma que o despejo é ilegal por violar decisão do Supremo contra estas acções na pandemia.

Entre Março de 2020 e Junho deste ano, o estado paulista registou 3970 despejos, quase quatro vezes mais que no Rio de Janeiro (1042), segundo dados divulgados pela Campanha Despejo Zero.

A iniciativa, organizada pela prefeitura de São Paulo, no Brasil, pretende responder à repressão cultural sentida no seu país, através da difusão gratuita de diferentes manifestações artísticas.

O Movimento Passe Livre (MPL) convocou uma manifestação para o dia 7 de Janeiro, em frente à Prefeitura, contra um novo aumento do preço dos transportes que põe em causa «o direito à cidade».

Um estudo realizado pelo Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante, no Brasil, revela que mulheres imigrantes que trabalham como domésticas na cidade de São Paulo vivem em situações de escravatura.