SPdH/Groundforce

Depois da Globalia, depois do consórcio do Banco Invest, BIG e Banif e depois da Pasogal, a Autoridade da Concorrência aprova a compra de 50,1% da Groundforce pela Menzies Aviation do grupo Agility do Kuwait.

A declaração de insolvência da empresa é mais um passo num processo de reestruturação em que se vão reunindo as condições para prejudicar os trabalhadores e lesar os interesses do País.

Os trabalhadores da Groundforce vão estar em greve às horas extraordinárias entre 15 e 29 de Julho, a que se vão seguir mais três dias de greve total, reivindicando o pagamento atempado dos salários.

Num processo inédito e acelerado, que não abrangeu todos os funcionários do grupo TAP, foi eleito, esta quinta-feira, um representante dos trabalhadores para o conselho de administração da empresa.

A comissão de trabalhadores garante que tudo fará para defender os postos de trabalho, após a TAP ter apresentado o pedido de insolvência da empresa. O PCP insiste na nacionalização e chama ministro ao Parlamento.

A empresa, que foi separada da TAP e posteriormente privatizada a 50,1%, informou os trabalhadores por e-mail que não iria pagar os salários de Fevereiro.

O PCP propôs esta sexta-feira «a recuperação do controlo público» da TAP e da empresa de assistência em escala SPdH/Groundforce, «na defesa do interesse nacional e dos direitos dos trabalhadores».

Após três anos de luta dos trabalhadores da assistência em escala (handling), concretizou-se no final da semana passada um dos pontos do acordado entre o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava/CGTP-IN) e o Governo: a limitação nas áreas restritas de handling a dois operadores.