Julian Assange

Depois de sete anos exilado na Embaixada do Equador em Londres e cinco preso numa cadeia de máxima segurança britânica, Assange saiu em liberdade. «É o resultado de uma campanha mundial», afirma o WikiLeaks.

Por iniciativa dos deputados do PCP no Parlamento Europeu, foi aprovado hoje o agendamento de um debate sobre a situação de Julian Assange e a sua possível extradição. O debate será quarta-feira, dia 28 de Fevereiro.

No final de dois dias de audiência, os juízes do Tribunal Superior de Londres retiraram-se sem se pronunciar sobre a possibilidade de o fundador do WikiLeaks recorrer da decisão de extradição para os EUA.

Os deputados do PCP no Parlamento Europeu promoveram esta quinta-feira uma acção de apoio à imediata libertação de Julian Assange, que contou com a presença de deputados de diferentes grupos políticos.

O PCP propôs, na abertura dos trabalhos da sessão plenária do Parlamento Europeu, um debate sobre o risco iminente de extradição de Julian Assange. PS, PSD e CDS votaram contra.

«Pedimos que Julian Assange seja libertado, reabilitado e entregue à sua família, que possa por fim viver normalmente», disse esta quarta-feira o presidente da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ).

O presidente mexicano defendeu, esta terça-feira, a libertação do jornalista australiano, pediu à ONU que faça o mesmo e disse que a questão será abordada na sua visita a Washington, em Julho.

«Permitir que Julian Assange seja extraditado para os Estados Unidos pode colocá-lo perante um grande risco e envia um 'recado arrepiante' aos jornalistas de todo o mundo», considera a AI. 

Os eleitos do PCP, João Pimenta Lopes e Sandra Pereira, tomaram a iniciativa de promover um apelo à libertação de Julian Assange, dirigido às autoridades competentes do Reino Unido e dos EUA. 

Várias organizações de liberdade de imprensa subscreveram uma carta de apelo à ministra do Interior britânica para evitar a extradição Julian Assange para os Estados Unidos.

O Grupo de Puebla e o Conselho Latino-americano de Justiça e Democracia consideram «um grave erro» a decisão do Tribunal de Westminster que possibilita a extradição de Julian Assange para os EUA.

Depois de se saber que a CIA quis matar Julian Assange, as autoridades norte-americanas admitem que o activista, caso seja julgado nos EUA, pode cumprir a pena na Austrália.

O jornalista e fundador do Wikileaks vai conhecer na próxima segunda-feira a decisão judicial sobre o pedido de extradição formulado pelos EUA. O seu pai alerta para o risco de vida que corre o filho.

Nos primeiros 2 de 5 dias de greve geral, os trabalhadores manifestaram-se no país andino contra as medidas económicas do executivo de Lenín Moreno, que em Março assinou um acordo com o FMI.