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Bolseiros: «Universidade do Porto não nos conhece»

Bolseiros e investigadores concentram-se esta segunda-feira frente à Reitoria da Universidade do Porto pela regularização dos vínculos precários e o direito à carreira. «Somos da universidade», frisam.

Protesto faz parte de uma campanha sob o mote «Uma bolsa + Um bolseiro = Um contrato»
«UP nega-se a assegurar uma carreira a toda uma geração de que se serviu, denunciam Créditos

A concentração, agendada para as 17h, surge numa altura em que estão a ser avaliados os requerentes ao Programa de Regularização de Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP) da Universidade do Porto (UP) e de institutos do seu perímetro. 

A Comissão de Requerentes da UP afirma num comunicado que está a ser negada a regularização dos vínculos à generalidade das situações de precariedade de docentes, bolseiros e investigadores, no Ensino Superior –seja porque não são reconhecidos como necessidades permanentes, seja porque, denunciam, «é legal constituir vínculos precários para suprir necessidades permanentes».

Acresce que, nalgumas instituições, como a Universidade do Porto, «apareceu agora um outro argumento» relativamente aos bolseiros e investigadores: «não são da universidade, são de entidades autónomas».

Os requerentes criticam, frisando que centenas de docentes, investigadores, bolseiros com vínculos precários trabalham diariamente «para a missão» da Universidade do Porto, assegurando aulas de licenciatura, mestrado e doutoramento, assegurando também a investigação científica.

No protesto de amanhã está prevista a participação de trabalhadores de outras universidades do País, da Associação de Bolseiros de Investigação Científica (ABIC), do Sindicato dos Professores do Norte e da Fenprof (CGTP-IN). 

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