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Cimpor. Trabalhadores conquistam maior aumento dos últimos anos

A revisão salarial prevê aumentos mínimos de 90 euros no primeiro semestre e de 110 euros no segundo, e subidas entre 8% a 12% nas cláusulas pecuniárias.

Estas actualizações, sublinha a Federação dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (Feviccom/CGTP-IN) num comunicado, resultam da unidade e da «elevada participação, intervenção e disponibilidade dos trabalhadores para a luta, ao longo de todo o processo negocial», e serão processadas neste mês de Abril, com retroactivos a 1 de Janeiro deste ano. 

A revisão salarial do Acordo de Empresa para 2023, assinada esta quarta-feira, consagra «um primeiro aumento intercalar de 4% acrescido de mais 4% com aumentos mínimos sobre os salários praticados de 90 euros no 1.º semestre de 2023 e de 110 euros no 2.º semestre, para além de 8% nas cláusulas pecuniárias».

Na variação entre a última tabela publicada em 2022 e a tabela a publicar em 2023, verifica-se que o aumento mensal, no nível intermédio (8), será de 142 euros no primeiro semestre de 2023 e de 162 euros no restante período do ano, evoluindo de 1308 para 1470 euros, ou seja, mais 12,4%. O aumento salarial mais baixo (nível 1) será de 126 euros e o mais elevado (nível 15) de 292 euros.

Já restantes matérias pecuniárias, como anuidades e subsídios de refeição, prevenção e trabalhador-estudante terão um aumento de 8%. O subsídio de transporte será aumentado em 5 euros (11,6%), e nos subsídios de turno haverá um aumento de 12% na laboração contínua, fixando-se nos 457,50 euros. 

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