O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP/CGTP-IN) tomou conhecimento de várias denúncias dos trabalhadores do Lar de Santa Maria de Marvila, segundo as quais a Santa Casa de Misericórdia de Lisboa (SCML) não estaria a honrar os compromissos acordados com o sindicato, na reunião realizada no passado dia 25 de Agosto, onde esteve também presente a vogal da Segurança Social.
Em causa está a efectividade dos trabalhadores contratados para dar resposta às necessidades dos utentes, agravadas pelo surto epidémico de Covid-19.
«Após vários contactos com o gabinete da ministra do Trabalho, [...] não obtivemos qualquer resposta, demonstrando uma clara falta de consideração com as preocupações dos trabalhadores e os compromissos assumidos com estes», pode ler-se em nota divulgada.
Igualmente contactado pelo sindicato, o provedor da SCML transmitiu ao CESP a garantia de que todos os trabalhadores que se mostrem interessados irão ingressar na instituição até ao final do mês de Outubro, com contratos de efectividade.
Acrescentou ainda que os trabalhadores que têm estado a assinar contratos de trabalho a termo incerto, para fazer face às necessidades temporárias da insituição, também serão enquadrados como trabalhadores efectivos na SCML.
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