«Queremos saber o motivo de não terem sido contabilizados pontos de 2004 a estes colegas» e «exigimos uma resposta fundamentada do ponto de vista jurídico», afirmou à Lusa Celso Silva, da Direcção Regional do Alentejo do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN).
Segundo o dirigente sindical, o Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) «deu seguimento» à decisão tomada, em 2018, pelo então Governo para o descongelamento das carreiras dos trabalhadores da administração pública.
Contudo, esta unidade hospitalar «não contabilizou o ano de 2004» e «só o fez de 2005 em diante», sublinhou, indicando que o Governo tinha decidido «descongelar as progressões e atribuir pontos para esse efeito desde 2004».
O sindicalista disse que o assunto já foi abordado em reuniões com a administração do HESE, mas vincou que o SEP quer «uma resposta por escrito» sobre o motivo pelo qual o hospital «não contou pontos de forma correcta a estes enfermeiros».
«Não pode haver uma decisão» do hospital e a resposta dada ao sindicato é «na base do "porque sim"», advertiu o dirigente do SEP do Alentejo, frisando que se tratam de «assuntos sérios que mexem com a vida das pessoas».
Celso Silva notou que «a incorrecta contagem de pontos tem consequências» para estes cerca de 40 enfermeiros da unidade hospitalar, nomeadamente nos vencimentos, uma vez que «alguns deles já deveriam estar num escalão acima e não estão».
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