Segundo disse à Lusa Luís Dupont, do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS/CGTP-IN), «há serviços com adesão a 100%, apenas com serviços mínimos, como a imagiologia do Hospital de São José». Além deste hospital, Luís Dupont apontou ainda o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e o Centro Hospitalar do Algarve.
«Há serviços de análise, imagiologia e cardiopneumologia em que temos adesões que rondam os 100% e em que se cumprem apenas os serviços mínimos», afirmou o responsável, acrescentando: «O que nos faz estar em protesto é o facto de este processo negocial não ver o seu fim, porque não há acordo entre sindicato e Governo.»
Luís Dupont disse ainda que o sindicato já pediu uma audiência com carácter de urgência à nova ministra da Saúde, Marta Temido.
Os técnicos de diagnóstico e terapêutica iniciaram às 0h desta segunda-feira uma greve de 24 horas para exigir a revisão da carreira, tendo agendado também para hoje uma manifestação frente ao parlamento, onde são esperados milhares de trabalhadores, segundo os sindicatos.
Esta paralisação é a quarta destes trabalhadores este ano. As anteriores decorreram em Maio, Junho e Julho. Para hoje, estão previstos serviços mínimos abrangendo tratamentos de quimioterapia e radioterapia, e situações de urgência.
A greve é convocada pelo STSS, pelo Sindicato dos Fisioterapeutas Portugueses (CGTP-IN) e pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos.
Os técnicos de diagnóstico e terapêutica são constituídos por 19 profissões e abrangem áreas como as análises clínicas, a radiologia e a fisioterapia, num total de cerca de dez mil profissionais que trabalham nos serviços públicos de saúde.
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