A greve nas Santas Casas da Misericórdia de Viana do Castelo é convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN).
Em comunicado, o CESP recorda que «muitos, a maioria mulheres, trabalham nestas casas há 20 e mais anos. Sempre com salários a rondar o salário mínimo nacional», na ordem dos 580 a 600 euros, que não são actualizados, como pressão para que aceitem o aumento do horário para as 40 horas semanais.
As trabalhadoras reivindicam ainda o pagamento das diuturnidades devidas, entretanto assumidas pela União das Misericórdias Portuguesas (UMP), mas ainda por realizar, o pagamento do trabalho em dia de feriado com acréscimo de 100%, além da folga devida, e mais dias de férias.
Outra reivindicação passa pela admissão de mais trabalhadores para todos as valências, tendo em conta que, «em todas as Santas Casas, as exigências de cuidados aos utentes são cada vez maiores» mas o número de trabalhadores é cada vez menor.
Além da greve, está marcada ainda uma concentração para as 10h, na Praça da República, seguida de uma manifestação até à Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT).
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