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Greve na EasyJet é consequência da exploração

Convocada pelo SNPVAC, a greve de três dias por melhores condições de trabalho e pelo fim da discriminação arrancará amanhã. A administração da EasyJet, que se recusa a resolver os problemas e já cancelou 70,12% dos voos, considera «greve desnecessária».

Aviões Airbus 319 da companhia de aviaçãao EasyJet no aeroporto de Luton, Reino Unido, a 4 de Junho de 2020
CréditosPaul Childs / REUTERS

A administração da EasyJet já sabia da greve e sabia que os trabalhadores consideram que existem diversos problemas na empresa como a insuficiência de pessoal e a existência de um tratamento discriminatório face aos pilotos. 

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) tinha entregue o pré-aviso de greve no passado mês de Julho e mesmo assim o patronato optou por manter tudo igual. Agora, um dia antes do início da greve de três dias, a direcção do SNPVAC considera não haver dúvidas de «que a adesão irá ser massiva, tal como já tinha sido massiva a votação de 99% na assembleia geral a favor desta jornada de luta». 

À agência Lusa Greve o sindicato defende que os trabalhadores partem para a greve devido ao «contínuo e cada vez mais acentuado desrespeito pela sua dignidade profissional», com os problemas de falta de estabilidade de escalas, com o tratamento discriminatório relativamente aos pilotos nas compensações dadas no âmbito da disrupção de Verão, com a insuficiência de pessoal em todos os departamentos relevantes ou com a pressão para fazer horas extraordinárias.

A greve está já a ter os seus impactos com a empresa a ver-se obrigada a ter que cancelar mais de 200 voos que estavam agendados. Dado os constrangimentos que a greve já causou, o patronato já reagiu e lamentou o cancelamento de voos devido à «greve desnecessária» dos tripulantes de cabine.

Estão decretados serviços mínimos que visam assegurar as ligações à Madeira, Genebra, Luxemburgo e Londres, a partir de Lisboa, Porto e Faro, após falta de acordo entre empresa e sindicato.
 

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