A data, que é também da Implantação da República, coincide com o dia de reflexão para as eleições legislativas, que se realizam amanhã, o que leva a organização do desfile a estar mais atenta a cartazes e palavras de ordem que possam ser ditos e exibidos durante o percurso. Mas não mais do que isso, até porque, como frisaram os dirigentes sindicais, as manifestações de professores não são habitualmente palco de campanha eleitoral ou apelo directo ao voto em candidatos.
A concentração está marcada para as 14h30, no Marquês de Pombal, de onde os professores seguem até ao Rossio, descendo a Avenida da Liberdade e passando pelos Restauradores.
No final não haverá discursos, apenas breves saudações aos professores dirigidas, nomeadamente, pelos secretários-gerais da Federação Nacional dos Professores (Fenprof/CGTP-IN), Mário Nogueira, e da Federação Nacional de Educação (FNE), João Dias da Silva.
Sob o lema «Valorizar e rejuvenescer a profissão; por uma Educação com futuro», os sindicatos aproveitam o momento para marcar algumas das principais exigências que farão parte do caderno reivindicativo a apresentar ao próximo Governo, como um regime especial de aposentação, a revisão dos horários de trabalho, o combate à precariedade ou a recuperação integral do tempo de serviço congelado, um tema que as estruturas sindicais não dão por encerrado, apesar da votação de Maio no Parlamento, que negou a recuperação dos nove anos, quatro meses e dois dias exigidos pelos professores.
Dados fornecidos pelo Instituto de Estatística da UNESCO (UIS, na sigla em inglês) revelam que o mundo precisa de quase 69 milhões de novos professores para cumprir a agenda da Educação 2030.
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