A concentração, realizada hoje de manhã, visa exigir o aumento dos salários, que há mais de oito anos não são actualizados, bem como o cumprimento dos direitos consagrados no acordo de empresa (AE), que a administração pretende pôr em causa com a sua proposta de revisão, informa o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro Sul e Regiões Autónomas (SITE CSRA).
Os trabalhadores da INCM protestam também contra os vínculos precários e em defesa de outras matérias consagradas no seu AE, como as progressões, carreiras profissionais e diuturnidades, que estão congeladas. Para além disto, a administração da empresa continua a querer fazer uma revisão global do AE e instituir piores condições de trabalho, sem propor qualquer aumento salarial, refere o sindicato. Algumas das condições que a empresa pretende impor passam pelo banco de horas, as adaptabilidades, a mobilidade funcional ou as alterações nas carreiras profissionais e promoções.
Os trabalhadores receberam a garantia da tutela de que seriam recebidos na próxima semana, informou o sindicato, acrescentando já participou em duas reuniões negociais, mas que não teve resposta às reivindicações apresentadas. A última acção de protesto destes trabalhadores foi a realização de uma greve no dia 7 de Março.
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