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Trabalhadores da refinaria de Sines marcam greve para 12 de Fevereiro

Os trabalhadores do consórcio da manutenção da refinaria da Petrogal, em Sines, lutam contra os despedimentos ilegais e os baixos salários.  

Créditos / SITE Sul

A decisão de marcar uma greve de 24 horas e concentração à porta da sede da Galp Energia, em Lisboa, no próximo dia 12 de Fevereiro, foi tomada esta sexta-feira num plenário de trabalhadores de manutenção na refinaria da Petrogal.

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN), denuncia que as empresas Martifer e CMN continuam a «despedir de forma ilegal», e acusa a Petrogal de conivência. 


Num comunicado a que o AbrilAbril teve acesso, a estrutura sindical afirma que os «despedimentos do pessoal da manutenção, contestados pelos trabalhadores e pelo sindicato, continuam a ser feitos pela CMN por ordem da Martifer». 

Em causa, de acordo com o SITE Sul, estão «muitos trabalhadores» que, apesar de trabalharem com contrato sem termo, recebem cartas da empresa a informar que o contrato vai caducar, sendo depois substituídos por trabalhadores «à hora e sem direitos». Alerta ainda para o facto de a substituição destes trabalhadores, «qualificados e experientes», poder ameaçar a segurança e os equipamentos da refinaria. 

O sindicato insiste que a Petrogal«tem de intervir junto da Martifer, «empresa que decidiu contratar para fazer a manutenção da sua refinaria», sublinhando que «não pode ser conivente com os despedimentos, a precariedade e os baixos salários».

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