Na Trèves, empresa que se dedica à produção de têxteis do sector automóvel localizada em Cesar, concelho de Oliveira de Azeméis, a administração cedeu depois de os trabalhadores estarem em greve uma hora por turno desde o dia 6 de Abril, reivindicando aumentos salariais.
Todos os trabalhadores conseguiram o aumento de 1,5% na massa salarial, o aumento de 0,40 euros no subsídio de refeição (que passou para 3 euros diários) e uma previsão de 1,5% a 2% de aumento no vencimento base em 2018, acima do valor do salário mínimo nacional.
Para além do salário base, os trabalhadores vão auferir um prémio de antiguidade gradual – aos três anos de 10 euros, aos seis anos de 20 euros, a partir dos nove anos de 30 euros e um prémio de assiduidade de 29,40 euros. Auferem ainda uma ajuda de custos para transporte de 15 euros.
A Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal (Fesete/CGTP-IN) e os seus sindicatos filiados saúdam a luta dos trabalhadores da Trèves, «que em unidade defenderam os seus direitos e lutaram por melhores salários», conseguindo obter resultados.
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