«Pretende-se promover uma reflexão acerca da participação de artistas e intelectuais na Revolução, e do surto de saberes e de novas modalidades de expressão artística que se traduziu na produção de obras inovadoras que transformaram para sempre, em todo o mundo, as artes», lê-se no texto de apresentação, acessível no portal da FLUL, sobre o propósito da iniciativa.
Procura-se também «dar conta do impacto desse acontecimento histórico em Portugal», um «impacto que foi em grande medida diferido e difícil, devido ao próprio contexto social e artístico nacional, mas que não deixou de marcar e influenciar o movimento operário e político, assim como as artes e a cultura».
Ao colóquio internacional «100 anos de Outubro na sociedade e nas artes», que tem lugar nos dias 7, 9 e 10 de Novembro, em vários espaços da Faculdade de Letras, estão associadas exposições de livros temáticos na galeria de exposições e no átrio da Biblioteca da FLUL, bem como uma exposição de quadros do modernismo russo, no átrio de entrada da FLUL (de 6 a 10 de Novembro).
A iniciativa, organizada pelos centros de História, de Línguas e Culturas Eslavas, e de Estudos de Teatro da FLUL, inclui ainda a mesa-redonda «Heranças da Revolução Russa» (dia 7), um momento musical e leitura de poesia (dia 9), e a exibição dos filmes Sosialismi (2014, Finlândia) e Aelita (1924, URSS).
«A Revolução de Outubro de 1917 constituiu uma profunda transformação social, política e cultural de alcance mundial que abriu caminho a novas vertentes artísticas. O acesso dos povos do antigo império russo à literacia, ao saber e à cultura em geral criou as condições para que as massas pudessem ter um mais pleno exercício e usufruto das artes», lê-se ainda no texto de apresentação.
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