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«Costura é resistência». Construção colectiva lembra Catarina Eufémia

Na oficina «Costura é resistência», desta sexta-feira, a coimbrã Casa da Esquina evoca Catarina Eufémia, símbolo da liberdade e da luta.

Créditos / Casa da Esquina

«Partimos da figura de Catarina Eufémia para construir uma intervenção onde as artes manuais serão usadas como forma de expressão artística», refere a Casa da Esquina num comunicado. Na sessão de hora e meia, a começar às 18h, serigrafias de Hamilton Francisco Babu serão o ponto de partida para a construção das peças. Técnicas de manuais de bordado, costura e crochet servirão para construir «uma intervenção colectiva que lembrará esta mulher que também foi um símbolo de Liberdade e de Luta», lê-se na nota. A participação tem um custo de cinco euros. 

Catarina Eufémia nasceu em 1928 na aldeia de Baleizão, concelho de Beja. A 19 de Maio de 1954, dia em que tomou a frente da luta dos camponeses com o filho ao colo, em greve por melhores salários e condições de trabalho, foi assassinada a tiro pela GNR. Com apenas 26 anos, Catarina deixou três filhos.

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