Segundo informação da DGLAB, a proposta do júri foi «unânime para a atribuição das doze bolsas», seis anuais e seis semestrais.
A ficção narrativa, com quatro beneficiárias, foi a que mais bolsas arrecadou. As autoras Ana Margarida de Carvalho e Patrícia Portela, foram contempladas com bolsas de 12 meses. A Isabel Cristina Folgado Rio Novo e Margarida Isabel Botelho Falcão Paredes foram atribuídas bolsas de seis meses.
Nuno Saraiva (seis meses) e Marta de Sousa Teives Henriques (12 meses) são os selecionados na área da banda desenhada, enquanto na dramaturgia os contemplados são Gisela Cañamero de Matos (12 meses) e Elmano Sancho Esteves Saraiva (seis meses). Na poesia, os seleccionados são Rui Penote Cóias (12 meses) e Raquel Nobre Guerra de Oliveira (seis meses) e, na literatura para a infância e juventude, Maria do Rosário Alçada Baptista Palha de Araújo (12 meses) e Carla Cristina Maia de Almeida (seis meses).
Os elementos do júri foram Núno Júdice, escritor e ensaísta, Alice Vieira, jornalista e autora de literatura infanto-juvenil, Helena Buescu, ensaísta, o romancista João de Melo, e os especialistas em BD e teatro, João Paiva Boléo e Maria João Brilhante, respectivamente.
O resgate de uma medida perdida em 2002
A atribuição das bolsas literárias, criadas em 1996, foi interrompida em 2002. A sua reactivação consolida uma das 55 propostas comunistas, incluídas no Orçamento do Estado para este ano, por se entender que «cabe ao Estado o apoio à criação cultural».
O concurso desta edição foi aberto no passado mês de Julho, após publicação no Diário da República. O investimento total é de 135 mil euros. As bolsas anuais têm o valor de 15 mil euros e as semestrais 7500 euros.
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