A programação, segundo a organização, não vai esquecer os mais pequenos. As manhãs de sábado e domingo serão dedicadas ao cinema infantil, com a sessão Monstrinha:
Sábado
Among the flowers (Entre as flores), de Valeriia Sobolevski;
Fly By (Voar por), de Filip Dobeš;
Nube (Nuvem ), de Diego Alonso Sánchez e Christian Arredondo Narvaez;
Head in the Clouds (Cabeça nas Nuvens), de Rémi Durin;
Pufferfish (Peixe-balão), de Julia Ocker;
Three Trees (Três Árvores), de Mathias Richard Horhager e Aaron Hong;
Foxtale (O Conto da Raposa), de Alexandra Allen e Musical Socks (Meias Musicais), de Ana Horvat.
Domingo
The Mystery of Missing Socks (O Mistério das Meias Desaparecidas), de Oskar Lehemaa;
Go Away, Alfred! (Vai-te embora, Alfred!), de Célia Tisserant e Arnaud Demuynck;
Swimming with Wings (Nadar com Asas), de Daphna Awadish Golan e See you Champion! (Até depois Campeão!), de Alexis Mouron.
Quanto à programação para os adultos, destacam-se o documentário 25 Canções de Abril, de Luís Gaspar, que recupera o nome de um espectáculo realizado em 1977, com músicas e letras de artistas como José Mário Branco, Zeca Afonso, Paulo de Carvalho ou Fernando Tordo e interpretações de Carlos Paredes, Tonicha, Ary dos Santos, Adriano Correia de Oliveira e os Mineiros de Aljustrel, entre outros. Trata-se de uma cópia resultante da digitalização 4K promovida pela Cinemateca Portuguesa a partir de uma cópia da época de 16mm, realizada no âmbito do PRR e integrada no programa Next Generation EU.
Himno, de Martín Farias, também um documentário, que se interroga sobre a forma como a canção «El pueblo unido jamás será vencido», composta há cinquenta anos no Chile, foi reconhecida e interpretada nas mais diversas latitudes. O filme combina material de arquivo inédito, testemunhos, música, registos sonoros e passagens experimentais, com base numa pesquisa aprofundada e em testemunhos de músicos de Chile, Portugal, França, Alemanha, Finlândia e Japão.
Percebes, de Alexandra Ramires (Xá) e Laura Gonçalves, é um documentário que, tendo como pano de fundo o mar e um Algarve urbano, segue um ciclo completo da vida de um molusco especial chamado percebes.
Bad For a Moment, de Daniel Soares, é uma ficção em que o dono de um atelier de arquitectura participa com a sua equipa num team-building, um evento que corre mal e onde o arquitecto é confrontado com a realidade do bairro social que estão a gentrificar.
A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora, é outra obra de ficção. Em 1940, duas crianças do povo indígena Krahô encontram na escuridão da floresta um boi perigosamente perto da sua aldeia, o prenúncio de um violento massacre, perpetuado pelos fazendeiros da região.
2720, de Basil da Cunha, é também uma ficção, construída a a partir do acordar de um bairro clandestino na Reboleira com a notícia de uma violenta rusga policial, que aconteceu na noite anterior. Camila, uma menina de 7 anos, parte em busca do irmão, Igor, que anda desaparecido. Ao mesmo tempo, Jysone, passados 6 anos na cadeia e 5 semanas em liberdade, encontrou trabalho e sabe que não pode chegar atrasado. O destino dos dois protagonistas acaba por se cruzar da pior forma possível.
As Melusinas à Margem do Rio, de Melanie Pereira, é um documentário que retrata a memória da emigração, reflectida a partir de um olhar contemporâneo de uma geração cuja relação com territórios e deslocações é radicalmente outra.
A Festa do “Avante!”, tem lugar na Quinta da Atalaia (Seixal), nos dias 6, 7 e 8 de Setembro.
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