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Encontro aberto debate bibliotecas em transição

O XI Encontro de Leitura Pública está aberto a todos os interessados e decorre nos próximos dias 26 e 27 de Novembro no Montijo, no Cine-teatro Joaquim d’Almeida.

Biblioteca Municipal José Saramago no Feijó, em Almada (foto de arquivo)
Créditos / Rede de Bibliotecas José Saramago

A Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS) vai realizar o XI Encontro da Leitura Pública, que versará o tema Bibliotecas em Transição, nos próximos dias 26 e 27 de Novembro, no Cine-teatro Joaquim d’Almeida, no Montijo.

O evento é promovido pela Rede Intermunicipal de Bibliotecas da Região de Setúbal, composta pelas bibliotecas municipais de Alcácer do Sal, Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Santiago do Cacém, Seixal, Sesimbra e Setúbal.

É particularmente dirigido aos intervenientes no processo de dinamização da leitura pública, nomeadamente profissionais das bibliotecas públicas e professores, incluindo os que integram as equipas das bibliotecas escolares, mas está aberto e tem interesse para o público em geral interessado no tema.

Segundo uma informação disponibilizada na página do encontro, as inscrições devem ser feitas no máximo até ao dia 15 de Novembro, a fim de a organização poder tomar as medidas adequadas de segurança sanitária preconizadas pela Direcção-Geral de Saúde (DGS).

A edição deste ano, subordinada ao tema Bibliotecas em transição, propõe-se, segundo a organização, «aprofundar a discussão sobre a importância social e cultural das bibliotecas e o seu papel para o desenvolvimento», no contexto da «nova realidade» criada pelo «cenário pandémico em que nos encontramos hoje».

Novas gerações com hábitos de leitura frágeis

O debate torna-se tanto mais pertinente quanto os primeiros resultados do estudo «Práticas de Leitura dos Estudantes dos Ensinos Básico e Secundário», realizado pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-ISCTE) no âmbito do Plano Nacional de Leitura 2017-2027 (PNL2027), revelaram um decréscimo nos hábitos de leitura dos jovens portugueses.

Entre as principais conclusões do estudo, que abrangeu estudantes do ensino básico e secundário, estão o reconhecimento de um distanciamento dos alunos relativamente às bibliotecas escolares e à leitura não didáctica, com particular incidência naqueles cujas famílias têm uma fraca relação com o livro, sendo esse comportamento mitigado quando se verifica nas aulas uma maior frequência de actividades relacionadas com a leitura e a escrita.

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