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Grândola acolhe Encontro da Canção de Protesto

«Sem muros nem ameias – Encontro da Canção de Protesto», assim se intitula a iniciativa dedicada à música de intervenção e de resistência, a decorrer em Grândola, de 11 a 14 de Outubro. 

Zeca Afonso morreu aos 57 anos
Créditos / Glosas

O encontro promovido pelo Observatório da Canção de Protesto começa na quinta-feira com a exibição do DVD referente ao espectáculo «José Afonso ao vivo no Coliseu», no pátio da Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense (SMFOG).

No dia 12, no Parque de Feiras e Exposições, há concerto com Allen Hallowen, um cantautor com «um estilo único no panorama musical português, em que o rap e o rock resultam num retrato dos confrontos entre o ser humano e a realidade nas mais variadas esferas», descreve a Câmara de Grândola num comunicado.

No dia seguinte, o Cineteatro Grandolense recebe o concerto luso-russo «A Música e a Revolução», com o barítono Alexandr Jerebtzov, o baixo João Miranda e o pianista Duncan Fox.

Cantado em português e em russo, o concerto apresenta composições de Fernando Lopes-Graça, «bem como temas das suas recolhas em parceria com Michel Giacometti, de Georgy Sviridov, compositor russo neo-romântico com actividade durante a era soviética, de Diubik, compositor, pianista e professor russo do século XIX, e temas de canções populares» do folclore russo.

O quarto dia do encontro é dedicado às exposições de pintura de Fátima Madruga, «Pequeno é Bonito – O país de Zeca Afonso» e «Pequeno é Bonito – Exposição Andarilha», que estarão patentes ao público, das 15h às 21h, no Cineteatro Grandolense, bem como à apresentação do CD-Livreto «Grândola, vila morena – Para sempre, José Afonso», numa edição do Município de Grândola.

O trabalho, lê-se na nota da autarquia, «agrega conteúdo documental dedicado à canção "Grândola Vila Morena" e ao seu autor, bem como um CD áudio que, para além das versões originais de José Afonso, em Cantigas do Maio e no concerto de 1972 na Galiza, conta com versões de artistas de vários países e de artistas locais que prestaram o seu tributo ao músico e poeta que ligou, para sempre, o nome de Grândola aos ideais de liberdade, democracia e solidariedade».

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