«É com grande, enorme prazer que anuncio que fui eleito para um segundo mandato como presidente do ICOM-Europa», regista Luís Raposo na sua página no Facebook.
O ex-director do Museu Nacional de Arqueologia agradece ao ICOM Portugal, que o propôs, e regista que houve uma «quase unanimidade», atendendo a que, dos 15 comités nacionais da Europa que votaram, apenas um votou em branco.
Para o conselho de administração foi eleito ainda outro português, Mário Antas, museólogo e responsável do serviço educativo no Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa. As candidaturas de ambos, para um mandato de três anos, tinham sido apresentadas pelo ICOM Portugal.
Luís Raposo, eleito pela primeira vez em 2016, afirma que a existência de dois portugueses «não é, naturalmente, comum». «Reflecte, na minha humilde opinião, o prestígio dos profissionais dos museus portugueses no ICOM», sublinha.
À agência Lusa adiantou que a sua presidência já tem uma actividade prevista para acontecer em Novembro, na Acrópole de Atenas, na Grécia, com uma conferência europeia sobre «O digital nos museus».
O ICOM é a maior organização internacional de museus e de profissionais de museus, criada em 1946, dedicada à preservação e divulgação do património natural e cultural mundial, tangível e intangível, através de orientações de boas práticas.
A nova direcção do ICOM-Europa, eleita na conferência anual do organismo, que decorre até sabado, em Quioto, é composta por representantes da Alemanha, Itália, França, Grécia, Áustria e Portugal.
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