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Novo programa online do Museu Nacional de Arte Contemporânea

Com o objectivo de manter contacto com o público durante o período do novo confinamento, será implementado um programa variado, chamado «Dilemas Quotidianos».

Museu Nacional de Arte Contemporânea (MNAC), Chiado, Lisboa
Créditos / e-cultura.pt

Está prevista a realização de conversas, de um glossário de arte, a exibição de filmes, a realização de entrevistas a artistas, e ainda cursos gratuitos de desenho, tudo online.

A ideia do museu baseia-se na exposição «Dilema de ser e parecer. O retrato na pintura, fotografia e escultura (1850-1916)», inaugurada no passado mês de Novembro, e pretende abranger «todas as idades e todos os públicos», como explicou à Lusa, a directora do Museu Nacional de Arte Contemporânea (MNAC), Emília Ferreira.

O programa conta com as rubricas «Histórias do Bairro» e «O que esta obra me conta», com o intuito de destacar memórias do Chiado e partilhar informação em torno das obras patentes.

Ao fim-de-semana há uma programação especial, para crianças e adultos, com dois cursos de desenho.

O curso para crianças é orientado por Nelson Ferreira, que estudou pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e na Prince's Foundation, em Londres, e é especialista em técnicas de antigos mestres europeus. Foi já o artista convidado pela National Portrait Gallery para ensinar técnicas de desenho do Renascimento e, em Portugal, deu cursos de técnica de pintura flamenga primitiva no Museu Nacional de Arte Antiga, na Universidade Autónoma de Lisboa e na Galeria Monumental, entre outras instituições.

A partir de 31 de Janeiro inicia-se um novo curso de desenho, orientado por António Faria, artista e designer formado no Instituto de Arte, Design e Empresa (IADE), onde foi professor entre 1992 e 1998. Conquistou o segundo Prémio na Bienal Arte Olímpia em Tóquio em 2015 e o Prémio de Excelência na mesma mostra, em 2019. Nesse ano, apresentou a instalação «Observatório», no Museu de Serralves, no Porto, e, em 2020, realizou a exposição «O Desenho. Força que nasce do silêncio», no Museu do Côa, em Foz Côa, assim como a exposição «O Elogio da Melancolia», no MNAC.

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