A iniciativa integra o plano de comemorações dos 80 anos do nascimento de Adriano Correia de Oliveira, que se assinalam em 2022, e o objectivo é recolher, no mínimo, 7500 assinaturas para que possa ser enviada ao Ministério da Cultura e à Assembleia da República.
A obra deste resistente antifascista «é uma obra vasta, sendo uma das mais bonitas, ricas e representativas da música popular feita no século XX no nosso país», lê-se na petição lançada esta segunda-feira pelo Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira.
Tem, lê-se no texto, «as palavras que descrevem vivências, lutas e aspirações de um povo que vivia sob as nuvens negras do fascismo e os sons da esperança, da alegria e da resistência do mesmo povo que por sonhar, resistir e lutar, começou a construir uma democracia que teve nos cantores de Abril a sua voz».
«Adriano cantou Abril como poucos e deixou um legado como ninguém. É uma obra que se estende no território nacional e com dimensão internacional, que não tem a projecção devida e que lhe devia ser dada, principalmente pelo País que o viu nascer», refere-se no abaixo-assinado endereçado à ministra da Cultura.
De acordo com a entidade promotora, a classificação da obra de Adriano Correia de Oliveira constituiría «um passo essencial para a valorização, consolidação e difusão do seu legado, levando a obra ao patamar que ela merece, sendo também um passo essencial para o seu conhecimento por parte das novas gerações».
Adriano Correia de Oliveira foi um dos autores mais marcantes da música de intervenção portuguesa e da canção de Coimbra. Faleceu em 1982, com apenas 40 anos de idade.
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