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Sem casa, os Artista Unidos abrem a temporada no Centro Cultural de Belém

Despejados do Teatro da Politécnica, os Artistas Unidos vêem-se agora a trabalhar na incerteza e vão iniciar a nova temporada no Centro Cultural de Belém. Além da criação cultura a companhia lançou também uma petição pública para ter uma casa.

CréditosJorge Gonçalves

A arte pode ser uma forma de resistência, mas dentro da resistência também se pode produzir arte e os Artistas Unidos assim o comprovam. Em busca de uma nova casa, a companhia de teatro foi despejada do Teatro da Politécnica, localizado perto do Jardim Botânico de Lisboa, e dentro desta luta constante anunciou o arranque de uma nova temporada.

Temporariamente no Centro Cultural de Belém, os Artistas Unidos anunciaram a sua programação até ao final do ano e abrem-na com Búfalos de Pau Miró que estará em cena de 18 a 29 de Setembro, de 4ª a 6ª às 20h00 e Domingo às 17h00. A peça tem a interpretação de Gonçalo Norton, Joana Calado, João Estima, Nuno Gonçalo Rodrigues e Rita Rocha Silva, e encenação de Pedro Carraca.

A 8 de Outubro pode-se ouvir Girafas de Pau Miró, na Antena 2, no programa Teatro Sem Fios, que conta com Eduarda Arriaga, Gonçalo Norton, João Vicente, Pedro Caeiro e Vicente Wallenstein, som de André Pires e direcção de Nuno Gonçalo Rodrigues.

No mesmo dia estreiam 1984 de George Orwell - uma nova adaptação de Robert Icke e Duncan Macmillan no Teatro Aveirense. Uma co-produção Artistas Unidos, Centro Cultural de Belém e Teatro Aveirense com a interpretação de Ana Castro, Carolina Salles, Gonçalo Carvalho, Inês Pereira, Paulo Pinto, Raquel Montenegro, Tiago Matias e encenação de Pedro Carraca.

A 27 de Novembro, estreiam Vento Forte de Jon Fosse no Teatro Variedades, que apresentam de quarta-feira a domingo até 22 de Dezembro. O espectáculo é interpretado por Américo Silva, Andreia Bento e Nuno Gonçalo Rodrigues e encenado por António Simão.

No meio de uma intensa actividade, os Artistas Unidos continuam a lutar por novas instalações e lançaram uma petição pública na qual reivindicam instalações para poderem criar livremente, mas também receber livremente quem quer usufruir do seu trabalho.
 

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