Para Carlos Avilez, Yerma (1934) representa a concretização do «sonho de sempre» de se dedicar ao teatro, uma vez que Federico García Lorca é um dos autores «que mais [o] apaixonam».
O Teatro Experimental de Cascais (TEC) foi fundado em 1965 e Carlos Avilez, para além de fundador, tem estado desde então na direcção da companhia.
A decisão de pôr em cena Yerma decorre da importância de «voltar a Lorca» perante os «tempos incertos que se vivem, com esta pandemia horrível».
Sara Matos será a protagonista de uma peça cuja acção se desenrola em torno de uma mulher que não consegue engravidar, perante a indiferença do marido.
A produção da obra de García Lorca é a terceira desta temporada do TEC e estará em cena até 13 de Dezembro, contando com versão e dramaturgia de Miguel Graça, cenografia e figurinos de Fernando Alvarez, coreografia de João Lara e o guitarrista e compositor Pedro Joia, que fará interpretação ao vivo.
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