Os quatro dias de paralisação nas Artes Gráficas (29 e 30 de Abril, 22 e 23 de Maio) foram convocados pelos sindicatos LAB, ELA , CCOO e UGT porque, segundo referem numa nota conjunta, o patronato biscainho não «está a abordar com seriedade a negociação do acordo sectorial», e as propostas que adianta são «absolutamente insuficientes».
A adesão à greve nesta quarta e quinta-feira foi «importante», indicam os sindicatos, afirmando que que empresas de referência do sector na Biscaia, como Cartonajes Erabil, Cartisa, Biolid, Grafo, Arteos Digital, Dascor, Divipa e Garcinuño, estiveram praticamente paradas e sem produção.
Os trabalhadores pretendem recuperar o acordo sectorial, caducado desde 2011, «mas com melhorias e não cortes, como pretende o patronato». Entre outros aspectos, reivindicam a garantia do poder de compra, garantias de aplicação do acordo, redução da jornada laboral, limites à precariedade, e melhoras no que respeita a licenças e conciliação familiar.
ELA, LAB, CCOO e UGT exigem à Cebek que ponha fim à «atitude de bloqueio na negociação», respeitando a plataforma sindical conjunta como interlocutor.
Para o próximo dia 27 está convocada uma nova reunião e, afirmam os sindicatos, o patronato tem de desbloquear a negociação. De outro modo, a luta vai continuar, até porque, afirmam, os trabalhadores sector estão bastante mobilizados e dispostos a lutar.
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