Num comunicado conjunto divulgado no passado dia 5, afirma-se que é «urgente e indispensável» a acção organizada, com recurso a greves e manifestações, para alcançar aumentos imediatos em todos os salários, do público e do privado, nos subsídios aos jovens em formação e nas pensões dos reformados.
Confederação Geral do Trabalho (CGT), Força Operária (FO), Federação Sindical Unitária (FSU), Solidaires e organizações de estudantes Unef, Fidl e MNL mostram-se insatisfeitas com o actual panorama e afirmam que «não vão parar».
«Ninguém pode ignorar o contexto social e económico, as subidas dos preços dos bens de primeira necessidade, da energia e da alimentação e, em última instância, do custo de vida para todos, jovens, trabalhadores, pessoas à procura de emprego e reformados», sublinham no texto, acessível no portal da CGT.
Já os salários, as pensões, as ajudas e subsídios continuam estagnados ou a diminuir em relação à inflação, denunciam, acrescentando que, se, em certos sectores e empresas, as mobilizações e negociações permitiram alcançar a valorização salarial, «demasiadas vezes as negociações estão estancadas ou as propostas do patronato ficam longe das exigências».
O comunicado denuncia a degradação das condições de emprego, bem como a precariedade e a pobreza que os jovens enfrentam, agudizada pela crise sanitária e pelas reformas liberais da Educação implementadas pelo governo de Macron.
Também alerta para a situação dos pensionistas e reformados, que se mobilizam de forma massiva e continuam a aguardar pela resposta à exigência de valorização imediata das suas pensões.
É neste contexto que sindicatos e organizações de estudantes apoiam as acções e mobilizações agendadas para as próximas semanas e apelam à participação na jornada de mobilização de dia 27, pelo aumento dos salários, a defesa do emprego e a melhoria das condições de trabalho e de vida.
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