«A luz verde que estes governos deram a Israel para que prossiga a sua brutal guerra contra os palestinianos em Gaza desmascarou-os junto dos seus povos e mostrou a falsidade das suas afirmações sobre o respeito dos direitos humanos», declarou Faisal Mekdad, depois de receber o seu homólogo da autoproclamada República da Abecásia, Inal Batovich Ardzinba.
Mekdad condenou o uso do veto por parte dos Estados Unidos contra uma resolução do Conselho de Segurança que exigia o fim dos massacres perpetrados pelo regime sionista de Telavive contra a população civil palestiniana.
O chefe da diplomacia síria reafirmou a condenação destes massacres na Faixa de Gaza e apelou ao reforço da acção internacional conjunta para «acabar com estes crimes sem precedentes», indica a Prensa Latina.
Unidades da defesa anti-aérea do Exército sírio entraram em acção ontem ao fim da noite, para repelir um novo ataque com mísseis israelita contra vários pontos a sudeste de Damasco. Uma nota de imprensa do Ministério sírio da Defesa, divulgada pela agência Sana, refere que a aviação inimiga lançou a partir dos Montes Golã ocupados, pelas 23h05 (hora local), um ataque contra diversos pontos nos arredores de Damasco. Afirmando que vários mísseis foram interceptados, a fonte militar reconheceu que o impacto de alguns projécteis provocou danos materiais. Fontes castrenses consultadas pelos correspondentes da Prensa Latina precisaram que dois pontos conjuntos do Exército Árabe Sírio e do seu aliado Hezbollah foram atacados na localidade de Sayeda Zeinab, havendo a registar também danos materiais em casas. O representante da Síria junto das Nações Unidas reafirmou, esta terça-feira, o pedido feito na véspera pelo seu governo, a propósito de mais um ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Damasco. A Síria denunciou as repetidas agressões israelitas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) que tome medidas imediatas para acabar com estas «flagrantes violações do direito internacional». Este posicionamento, refere a agência Sana, foi expresso ontem pelo encarregado de negócios em funções na delegação permanente do país árabe junto das Nações Unidas, al-Hakam Dandi, durante uma sessão do CSNU dedicada à situação no Médio Oriente. Na véspera, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros já se tinha dirigido às Nações Unidas e ao seu Conselho de Segurança, por meio de missivas, nas quais exigia a ambos os organismos que assumissem as suas responsabilidades e agissem de modo a travar os repetidos ataques israelitas contra aeroportos civis sírios, considerando que essas agressões representam uma «ameaça à paz e à segurança na região e no mundo». Quatro soldados mortos e outros tantos feridos é o saldo preliminar de um ataque com mísseis perpetrado, esta madrugada, a partir dos Montes Golã ocupados contra as imediações da capital síria. Num comunicado, o Ministério sírio da Defesa afirma que os projécteis foram disparados da direcção dos Montes Golã ocupados por volta das 2h20 desta segunda-feira, tendo como alvo vários pontos nas imediações de Damasco. Na mesma nota, divulgada pela Sana, afirma-se que os meios de defesa aérea foram accionados e interceptaram alguns dos mísseis, enquanto o impacto de outros provocou danos materiais, além das vítimas referidas. Órgãos de comunicação sírios referidos pela TeleSur deram conta de «violentas explosões» nos arredores da capital, enquanto as defesas aéreas tentavam travar o ataque. De acordo com a fonte, o ataque desta madrugada é o vigésimo perpetrado por Israel contra a Síria no corrente ano. Já o portal The Cradle refere 21 ataques, enquanto a Prensa Latina contabiliza 17 agressões militares israelitas contra território sírio ao longo de 2023. Um ataque israelita com mísseis foi perpetrado, esta madrugada, contra vários locais nas imediações de Damasco, provocando danos materiais e deixando dois militares feridos, informou o Ministério da Defesa. «Por volta da 1h20 desta quinta-feira, 30 de Março, o inimigo israelita levou a cabo uma agressão aérea com mísseis disparados a partir dos Montes Golã sírios ocupados contra alguns pontos nas imediações da cidade de Damasco», informou o Ministério sírio da Defesa. Na nota de imprensa divulgada pela Sana, acrescenta que as unidades de defesa aérea interceptaram alguns mísseis e que o impacto dos restantes teve como resultado dois militares feridos e alguns danos materiais. Trata-se do quarto ataque militar perpetrado por Israel contra território sírio desde que o país árabe foi atingido pelo devastador terremoto de 6 de Fevereiro, que provocou mais de 6000 mortos e deixou 414 mil pessoas (registadas) sem casa. Há uma semana, um ataque israelita com mísseis teve como alvo o Aeroporto Internacional de Alepo, deixando-o inoperacional. O mesmo já havia ocorrido a 7 de Março, com aviões de combate israelitas a bombardearem o aeroporto e a danificarem as pistas de aterragem. Para a diplomacia síria, o «crime» é duplo, já que tomou como alvo um aeroporto civil e, além disso, uma das principais vias de entrega de ajuda humanitária após o terremoto de 6 de Fevereiro. Na madrugada de terça-feira, aviões de combate israelitas bombardearam as pistas de aterragem do Aeroporto Internacional de Alepo, tornando-o inoperacional devido aos danos materiais. Condenando o ataque, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria afirma em comunicado que a agressão «reflecte as formas mais feias da barbárie e da desumanidade do regime de Telavive», e é «mais um exemplo das suas violações mais atrozes e flagrantes do direito internacional humanitário». Para a diplomacia de Damasco, o bombardeamento do aeroporto de Alepo constitui um crime duplo, na medida em que, por um lado, atingiu um aeroporto civil e, por outro, atacou uma das principais vias de entrega de ajuda humanitária às vítimas dos terremotos que atingiram a Síria desde 6 de Fevereiro. O Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros condenou o ataque israelita deste domingo contra Damasco, que provocou a morte a pelo menos cinco pessoas, e pediu «acção internacional urgente». «Num momento em que a Síria tentava sanar as suas feridas, enterrava os mortos e recebia condolências, apoio e ajuda internacional devido ao terremoto devastador, Israel atacou esta madrugada bairros residenciais em Damasco, provocando, num primeiro balanço, a morte de cinco pessoas, deixando outras 15 feridas e destruindo vários edifícios», afirmou o Ministério numa nota emitida este domingo. O documento, citado pela agência Sana, denuncia que tal acção «faz parte dos ataques sistemáticos israelitas contra alvos civis sírios, incluindo casas, centros de serviços, aeroportos e portos, intimidando os sírios, que ainda estão a sofrer os efeitos catastróficos do terremoto». Na sequência de um novo ataque contra o Aeroporto de Damasco, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros pediu às Nações Unidas que condenem e responsabilizem Telavive pelas suas agressões. A mensagem da Síria foi expressa em duas missivas idênticas enviadas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros ao Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e ao presidente do Conselho de Segurança do organismo. O ataque com mísseis levado a cabo esta segunda-feira contra o Aeroporto Internacional de Damasco faz parte de um historial de Israel «repleto de agressões e violações do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas», lê-se no texto das missivas, divulgado pela agência Sana. O Ministério pede aos destinatários que «condenem estes crimes» e «tomem medidas urgentes para garantir que Israel presta contas» por eles, bem como para impedir a sua repetição. As baterias de defesa anti-aérea repeliram a maioria dos mísseis israelitas disparados, esta madrugada, contra diversos pontos nas imediações da capital síria. De acordo com uma nota do Ministério da Defesa do país levantino, os mísseis foram disparados a partir dos territórios palestinianos ocupados em 1948, por volta das 0h30 (hora local). A mesma fonte, citada pela agência Sana, acrescentou que a maior parte dos mísseis foi derrubada. Ainda assim, alguns provocaram danos materiais limitados nos arredores de Damasco. Não há registo de vítimas. Só este ano, as forças militares de Telavive levaram a cabo mais de duas dezenas e meia de ataques contra território sírio – três dos quais desde sexta-feira passada. Na segunda-feira, uma rara agressão de dia deixou um soldado sírio ferido e provocou danos materiais nos subúrbios de Damasco . Fontes militares sírias revelaram que o sistema de defesa fez frente, esta segunda-feira, ao segundo ataque israelita em três dias contra território sírio. Pelo menos um soldado ficou ferido. A agência Sana, citando uma fonte militar, informa que vários mísseis foram disparados, cerca das 14h (locais), a partir do Norte dos territórios palestinianos ocupados, tendo como alvo os subúrbios de Damasco. As baterias anti-aéreas destruíram a maior parte dos projécteis, de acordo com a fonte, precisando que a agressão militar deixou um soldado sírio ferido e provocou danos materiais. Referindo-se a este raro ataque israelita durante o dia, diversas fontes com correspondentes no local e a TV síria deram conta de várias explosões nos céus de Damasco. O canal de notícias estatal em língua árabe al-Ikhbariyah reportou a existência de duas grandes explosões, tendo referido que os mísseis israelitas visavam posições do Exército Árabe Sírio nos arredores da capital. Na sexta-feira à noite, quatro caças israelitas F-16 levaram a cabo um ataque, a partir dos territórios da Palestina ocupados em 1948, com mísseis de cruzeiro e bombas aéreas guiadas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e o aeroporto de Dimas, nas imediações da capital. No passado dia 17 de Setembro, pouco depois da meia-noite, um outro ataque israelita contra o Aeroporto de Damasco provocou a morte a cinco soldados sírios. Na sequência do segundo ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Alepo em menos de uma semana, o governo sírio reafirmou que Israel deve prestar contas pelos «crimes de guerra» que comete. O ataque com mísseis, a partir do Mediterrâneo, na terça-feira à noite atingiu a pista de aterragem do aeroporto de Alepo, no Noroeste da Síria, deixando a infra-estratura inoperacional. Trata-se do segundo ataque com mísseis, perpetrado pelas forças militares israelitas, no espaço de uma semana contra o aeroporto referido, tendo ambos provocado danos materiais, segundo informou o Ministério sírio da Defesa. «Os repetidos ataques israelitas, particularmente o ataque sistemático e deliberado a alvos civis na Síria, o último dos quais visou, ontem, o Aeroporto Internacional de Alepo, constituem um crime de agressão e um crime de guerra, de acordo com o direito internacional, e Israel deve ser responsabilizado por isso», afirmou, esta quarta-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, citado pela SANA. «O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região, pondo em perigo e intimidando civis, e ameaçando a segurança da aviação civil na Síria e na região», acrescentou o Ministério. Com pouco tempo de diferença, o Exército israelita levou a cabo duas agressões com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo e zonas próximas ao da capital síria, Damasco. «Cerca das 20h [hora local], o inimigo israelita perpetrou uma agressão com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo, provocando danos materiais nas instalações», informou em nota o Ministério sírio da Defesa. Uma hora mais tarde – 21h18 –, teve lugar outra acção militar israelita hostil contra território sírio. De acordo com as fontes militares citadas pela SANA, os mísseis foram disparados a partir do Norte da Cisjordânia ocupada e, apesar de alguns terem sido derrubados, outros atingiram áreas próximas ao Aeroporto Internacional de Damasco, provocando danos materiais. Segundo revela a agência Prensa Latina, fontes bem informadas revelaram que o primeiro ataque procurou impedir a aterragem de um avião iraniano no Norte do país e, quando a aeronave mudou a rota para Damasco, Israel atacou posições nas imediações do aeroporto damasceno. Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco. A província de Tartus foi alvo de um ataque com mísseis, este sábado, disparados por aviões israelitas sobre o Mediterrâneo, a oeste da cidade libanesa de Trípoli, informou o Ministério sírio da Defesa. A agressão, precisa um comunicado divulgado pela agência SANA, foi perpetrada cerca das 6h30 (hora local), tendo atingido várias quintas avícolas nas proximidades da localidade de Hamidiyah. A nota esclarece que os mísseis foram disparados a partir de aviões sobre o Mar Mediterrâneo, frente à costa da cidade libanesa de Trípoli, tendo provocado pelo menos dois feridos civis e vários danos materiais. Desde o início do ano, as forças militares israelitas levaram a cabo dezena e meia de acções contra alvos em território sírio. O mais recente, perpetrado a 10 de Junho a partir dos Montes Golã ocupados, provocou danos consideráveis no Aeroporto Internacional de Damasco, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares. A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcional depois de extensas obras de reparação. Israel, com quem a Síria permanece oficialmente em guerra, intensificou os ataques contra o país vizinho desde o início da guerra de agressão, em 2011. O governo sírio tem condenado estas acções, que encara como forma de desestabilizar o país e de apoiar o terrorismo (também económico), e tem denunciado o silêncio das Nações Unidas, sublinhando o seu direito a defender a integridade territorial e soberania nacional face ao «inimigo israelita» por todos os meios. Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio. Em cartas enviadas a ambos, o governo sírio instou-os a exigir a Israel que cumpra as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que, de forma imediata e incondicional, deixe de ameaçar a paz e a segurança regional e internacional. Uma posição inequívoca de condenação, acrescentou o Ministério, deve estar «longe de considerações e cálculos politizados que contradizem as claras posições políticas e legais das Nações Unidas e dos seus órgãos no que respeita à questão da ocupação israelita dos territórios sírios». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. O ataque perpetrado pelas forças militares israelitas a partir dos Montes Golã ocupados, a 10 de Junho último, provocou danos consideráveis ao aeroporto damasceno, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares. A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação. Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio. Em cartas enviadas a ambos, no sábado passado, o governo sírio reiterou esse apelo, lembrando que «as agressões israelitas constituem uma violação repetida e deliberada da soberania de um Estado-membro das Nações Unidas», bem como «uma ameaça directa à paz e à segurança regional e internacional». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Neste sentido, reafirmou que o país árabe irá exercer o seu direito legítimo a defender os seus territórios através de todos os meios ao seu alcance, bem como a garantir que as autoridades israelitas serão responsabilizadas pelos seus crimes. Na terça-feira, a agência SANA informou que o ataque teve lugar às 20h16 e que alguns dos mísseis foram interceptados pela defesa anti-aérea, sem dar conta de vítimas mortais ou feridos. O Ministério sírio dos Transportes anunciou então que todos os voos com destino à maior cidade do Norte da Síria seriam reencaminhados para Damasco. No passado dia 31 de Agosto, à noite, a infra-estrutura já tinha sido alvo de um ataque com mísseis por parte de Israel, que danificou a pista de aterragem e o sistema de navegação. Pouco mais de uma hora depois, as imediações do Aeroporto Internacional de Damasco também foram atacadas. Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta no final do ano passado, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias). Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. No final de Agosto e no início de Setembro, aviões israelitas atacaram duas vezes o aeroporto de Alepo e também o de Damasco, acções que o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros classificou como «um crime de agressão e um crime de guerra», tendo exigido que Israel fosse «responsabilizado por isso». «O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região», alertou, notando que «põe em perigo e intimida civis». Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas e meia de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis. Exemplo disso são um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias). Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. No dia 21 à noite, quatro caças israelitas F-16 levaram a cabo um ataque, a partir dos territórios da Palestina ocupados em 1948, com mísseis de cruzeiro e bombas aéreas guiadas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e o aeroporto de Dimas, também nas imediações da capital, provocando danos materiais. As autoridades sírias instaram o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território nacional, considerando que «o regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região». Num comunicado recente, subsequente ao ataque de segunda-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros fez um apelo à criação de uma nova ordem mundial, que respeite mais a Carta das Nações Unidas e que ponha fim, de facto, «às medidas arbitrárias e práticas criminosas do regime israelita nos territórios árabes ocupados». «Infelizmente, a falta de adesão dos países ocidentais aos princípios e objectivos da Carta das Nações Unidas, as suas políticas agressivas e coloniais, bem como os seus dois pesos e duas medidas, juntamente com o saque das riquezas naturais dos países em desenvolvimento, minaram o papel fundamental da organização intergovernamental», denunciou o governo sírio. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. As cartas esclarecem que a «agressão sionista» ocorre pouco tempo depois de um ataque dos terroristas do Daesh contra trabalhadores da jazida petrolífera de al-Taim, em Deir ez-Zor, «o que evidencia a coordenação e a estreita relação entre ambos». Nos textos, a diplomacia síria lembra que não é a primeira vez que Israel ataca instalações e infra-estruturas civis, tendo-se referido às acções perpetradas no ano passado que deixaram inoperacionais os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e ao ataque, levado a cabo a 27 de Dezembro de 2021, que afectou o porto comercial de Latakia, provocando graves danos. «As autoridades de ocupação israelitas não teriam continuado estes crimes se não tivessem a cobertura de impunidade proporcionada pela administração norte-americana e seus aliados», denuncia o Ministério. Na sequência do segundo ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Alepo em menos de uma semana, o governo sírio reafirmou que Israel deve prestar contas pelos «crimes de guerra» que comete. O ataque com mísseis, a partir do Mediterrâneo, na terça-feira à noite atingiu a pista de aterragem do aeroporto de Alepo, no Noroeste da Síria, deixando a infra-estratura inoperacional. Trata-se do segundo ataque com mísseis, perpetrado pelas forças militares israelitas, no espaço de uma semana contra o aeroporto referido, tendo ambos provocado danos materiais, segundo informou o Ministério sírio da Defesa. «Os repetidos ataques israelitas, particularmente o ataque sistemático e deliberado a alvos civis na Síria, o último dos quais visou, ontem, o Aeroporto Internacional de Alepo, constituem um crime de agressão e um crime de guerra, de acordo com o direito internacional, e Israel deve ser responsabilizado por isso», afirmou, esta quarta-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, citado pela SANA. «O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região, pondo em perigo e intimidando civis, e ameaçando a segurança da aviação civil na Síria e na região», acrescentou o Ministério. Com pouco tempo de diferença, o Exército israelita levou a cabo duas agressões com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo e zonas próximas ao da capital síria, Damasco. «Cerca das 20h [hora local], o inimigo israelita perpetrou uma agressão com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo, provocando danos materiais nas instalações», informou em nota o Ministério sírio da Defesa. Uma hora mais tarde – 21h18 –, teve lugar outra acção militar israelita hostil contra território sírio. De acordo com as fontes militares citadas pela SANA, os mísseis foram disparados a partir do Norte da Cisjordânia ocupada e, apesar de alguns terem sido derrubados, outros atingiram áreas próximas ao Aeroporto Internacional de Damasco, provocando danos materiais. Segundo revela a agência Prensa Latina, fontes bem informadas revelaram que o primeiro ataque procurou impedir a aterragem de um avião iraniano no Norte do país e, quando a aeronave mudou a rota para Damasco, Israel atacou posições nas imediações do aeroporto damasceno. Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco. A província de Tartus foi alvo de um ataque com mísseis, este sábado, disparados por aviões israelitas sobre o Mediterrâneo, a oeste da cidade libanesa de Trípoli, informou o Ministério sírio da Defesa. A agressão, precisa um comunicado divulgado pela agência SANA, foi perpetrada cerca das 6h30 (hora local), tendo atingido várias quintas avícolas nas proximidades da localidade de Hamidiyah. A nota esclarece que os mísseis foram disparados a partir de aviões sobre o Mar Mediterrâneo, frente à costa da cidade libanesa de Trípoli, tendo provocado pelo menos dois feridos civis e vários danos materiais. Desde o início do ano, as forças militares israelitas levaram a cabo dezena e meia de acções contra alvos em território sírio. O mais recente, perpetrado a 10 de Junho a partir dos Montes Golã ocupados, provocou danos consideráveis no Aeroporto Internacional de Damasco, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares. A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcional depois de extensas obras de reparação. Israel, com quem a Síria permanece oficialmente em guerra, intensificou os ataques contra o país vizinho desde o início da guerra de agressão, em 2011. O governo sírio tem condenado estas acções, que encara como forma de desestabilizar o país e de apoiar o terrorismo (também económico), e tem denunciado o silêncio das Nações Unidas, sublinhando o seu direito a defender a integridade territorial e soberania nacional face ao «inimigo israelita» por todos os meios. Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio. Em cartas enviadas a ambos, o governo sírio instou-os a exigir a Israel que cumpra as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que, de forma imediata e incondicional, deixe de ameaçar a paz e a segurança regional e internacional. Uma posição inequívoca de condenação, acrescentou o Ministério, deve estar «longe de considerações e cálculos politizados que contradizem as claras posições políticas e legais das Nações Unidas e dos seus órgãos no que respeita à questão da ocupação israelita dos territórios sírios». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. O ataque perpetrado pelas forças militares israelitas a partir dos Montes Golã ocupados, a 10 de Junho último, provocou danos consideráveis ao aeroporto damasceno, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares. A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação. Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio. Em cartas enviadas a ambos, no sábado passado, o governo sírio reiterou esse apelo, lembrando que «as agressões israelitas constituem uma violação repetida e deliberada da soberania de um Estado-membro das Nações Unidas», bem como «uma ameaça directa à paz e à segurança regional e internacional». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Neste sentido, reafirmou que o país árabe irá exercer o seu direito legítimo a defender os seus territórios através de todos os meios ao seu alcance, bem como a garantir que as autoridades israelitas serão responsabilizadas pelos seus crimes. Na terça-feira, a agência SANA informou que o ataque teve lugar às 20h16 e que alguns dos mísseis foram interceptados pela defesa anti-aérea, sem dar conta de vítimas mortais ou feridos. O Ministério sírio dos Transportes anunciou então que todos os voos com destino à maior cidade do Norte da Síria seriam reencaminhados para Damasco. No passado dia 31 de Agosto, à noite, a infra-estrutura já tinha sido alvo de um ataque com mísseis por parte de Israel, que danificou a pista de aterragem e o sistema de navegação. Pouco mais de uma hora depois, as imediações do Aeroporto Internacional de Damasco também foram atacadas. Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta no final do ano passado, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias). Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. O Aeroporto Internacional de Damasco, localizado cerca de 25 quilómetros a sudeste da capital, ficou inoperacional durante umas horas, ontem, depois de um ataque israelita com mísseis, pelas duas da madrugada, que provocou a morte de dois oficiais da Força Aérea síria. Num ataque israelita perpetrado a 10 de Junho do ano passado, a partir dos Montes Golã ocupados, o Aeroporto Internacional de Damasco sofreu danos consideráveis, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares. A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. A agressão israelita, com mísseis disparados a partir dos Montes Golã ocupados, ocorre um dia depois de a imprensa síria ter informado que pelo menos 53 pessoas tinham sido mortas, na sexta-feira, num ataque de emboscada lançado pelo grupo terrorista Daesh no centro do país. «Estes bombardeamentos coincidem com os ataques perpetrados recentemente pela organização terrorista Daesh, que tiraram a vida a dezenas de civis inocentes no Leste da província de Homs», declarou o Ministério. Reafirmou que «a continuação destes ataques brutais contra os povos sírio e palestiniano constitui uma ameaça explícita à paz e à segurança na região, e requer uma acção internacional urgente para travar as acções hostis israelitas em território sírio». O Ministério dos Negócios Estrangeiros diz ainda esperar que o Secretariado e o Conselho de Segurança das Nações Unidas «condenem a agressão e os crimes israelitas, responsabilizem Israel, punam os perpetradores e tomem as medidas necessárias para garantir que não se repetem». Ao longo de 2022, Israel levou a cabo quase quatro dezenas de ataques contra território sírio, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Messiaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia. Além dos mortos e feridos, e da destruição em vários edifícios residenciais, o ataque deste domingo provocou ainda danos materiais em bens e instituições culturais, denunciaram as autoridades sírias. Entre estas, contam-se o antigo castelo de Damasco e os institutos intermédios de Artes Aplicadas e de Arqueologia, bastante danificados, segundo revelou à Prensa Latina o chefe da Direcção-Geral de Antiguidades e Museus (DGAM), Nazir Awad. Trata-se de instituições «meramente educativas» e o local atacado é espaço para actividades culturais e sociais, sem qualquer carácter militar, disse Awad, que deu ainda conta da destruição dos gabinetes de restauro do castelo e do arquivo digital e em papel deste programa, que contém dezenas de estudos. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Após o ataque, que foi perpetrado pela aviação militar israelita a partir do Mar Mediterrâneo, a infra-estrutura foi declarada inoperacional e os voos civis e de ajuda humanitária foram desviados para os aeroportos de Latakia e Damasco, revelou a agência Sana. No comunicado, Damasco alerta Israel para as consequências de «continuar a cometer estes crimes» e pede ao mundo que os condene e ajude a pôr-lhes fim, sublinhando que são uma «ameaça e um risco para a paz e a segurança na região». Israel ataca com frequência o território sírio, tendo levado a cabo, ao longo de 2022, quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia. No passado dia 18 de Fevereiro, um ataque com mísseis contra um bairro residencial em Damasco provocou a morte de cinco pessoas e danos materiais na cidadela e em duas instituições académicas e culturais. Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Como o Norte do país é a região mais afectada pelo terremotos, o aeroporto de Alepo estava a ser utilizado como principal via de chegada de ajuda humanitária, e os voos tiveram de ser reencaminhados para os aeroportos de Latakia e Damasco. Ainda este mês, no dia 12, a aviação militar israelita atacou, a partir do Norte do Líbano, várias posições no município de Masyaf (província de Hama), deixando pelo menos três militares feridos. Menos de duas semanas após o terremoto, a 18 de Fevereiro, um ataque com mísseis contra um bairro residencial em Damasco provocou a morte de cinco pessoas e danos materiais na cidadela e em duas instituições académicas e culturais. Israel ataca com frequência o território sírio, alegando estar a atingir posições do Hezbollah e do Irão na Síria – mas também tem atacado abertamente posições do Exército Árabe Sírio. Ao longo de 2022, levou a cabo quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia. Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Entre as mais recentes, na segunda quinzena de Julho, contam-se o ataque contra forças de segurança na província de Quneitra (Sudoeste) e a agressão contra diversos pontos nas imediações de Damasco, que deixou dois feridos entre soldados do Exército Árabe Sírio. A capital do país (e seus arredores) é o alvo mais frequente das agressões militares israelitas. Também o foram o aeroporto de Alepo, a localidade de Masyaf (província de Hama) e vários pontos na província vizinha de Homs. Israel ataca com frequência o território sírio, alegando estar a atingir posições do Hezbollah e do Irão na Síria – mas também tem atacado abertamente posições do Exército Árabe Sírio. Ao longo de 2022, levou a cabo quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia. Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar e travar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Nos documentos, a diplomacia síria fez menção ao ataque israelita mais recente contra o Aeroporto Internacional de Damasco, perpetrado no domingo, às 16h50 (hora local), a partir dos Montes Golã ocupados. Na sequência do ataque, a infra-estrutura aeroportuária ficou inoperacional, poucas horas depois de ter retomado as suas operações de tráfego aéreo, que haviam sido interrompidas por um ataque semelhante. O bombardeamento perturbou o trabalho humanitário das Nações Unidas no país levantino, esclarece o texto, lembrando que esta agressão israelita é uma de várias nos últimos dois meses contra território sírio. Num encontro em Moscovo, o representante especial do presidente russo para Questões do Médio Oriente e África, Mikhail Bogdanov, o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Vershinin, e o vice-ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Bassam Sabbagh, analisaram, ontem, a evolução da situação no Médio Oriente, incluindo os ataques de Israel contra o povo palestiniano e os territórios sírio e libanês. Segundo refere a Sana, as partes trocaram opiniões sobre a «escalada israelita» na Palestina, com uma «agressão brutal e sem precedentes», bem como sobre «os crimes de genocídio cometidos ao longo de 53 dias» em Gaza pelas forças sionistas. Ao AbrilAbril, o embaixador da Palestina em Portugal, Nabil Abuznaid, falou da situação em Gaza, da pretensão de Netanyahu de uma «terra palestiniana sem o povo palestiniano», do papel dos EUA e da Europa, deixando claro que «o povo palestiniano continuará a lutar para alcançar a sua liberdade». Antes de falarmos da ajuda humanitária, temos de descrever a situação no terreno. Catorze mil e 500 civis mortos, na sua maioria mulheres e crianças, 6500 pessoas debaixo dos escombros e 35 mil feridos. A maioria da população de Gaza são deslocados internos e metade dos edifícios estão destruídos. Não há electricidade, água e combustível, como resultado do bloqueio israelita a Gaza, e os hospitais não podem funcionar. É difícil providenciar qualquer tipo de assistência médica devido à falta de medicamentos, em particular com os bombardeamentos contínuos e a destruição causada. Mais de 25 mil toneladas de bombas atingiram Gaza durante este período. Israel está a impedir o acesso de bens essenciais a Gaza, tais como água, comida e medicamentos. Isto é um crime, ao abrigo do Direito Internacional. O primeiro-ministro [israelita] Netanyahu discursou nas Nações Unidas umas semanas antes do dia 7 de Outubro e mostrou um mapa onde a Palestina havia sido apagada. Antes do seu discurso, declarou que estava a trabalhar para eliminar qualquer esperança de os palestinianos virem a ter o seu Estado. Quanto a Gaza, planeava deslocar as pessoas de lá para o Sinai ou outras partes do Egipto, de forma a reocupar Gaza. Reiterou essas afirmações nas suas declarações durante a guerra em Gaza. Tinha planos semelhantes em relação à Cisjordânia, continuando a violência contra o povo palestiniano e permitindo que os colonos se comportem de forma violenta contra os palestinianos. Espera conseguir forçar alguns palestinianos a abandonar a Cisjordânia em direcção à Jordânia. Netanyahu quer a terra palestiniana sem o povo palestiniano. Os Estados Unidos apoiaram a Declaração de Balfour visando criar uma pátria judaica e foram um importante parceiro nesta questão. Desde 1944 que a questão de Israel tem estado no topo da agenda nas eleições norte-americanas. A criação de Israel foi apoiada por países imperialistas europeus, tal como pelos EUA. Israel foi criado para servir interesses imperialistas no Médio Oriente. A questão do apoio a Israel é uma questão interna nos EUA, não uma questão do foro da política externa. O poder que o lobby judaico tem na América através da AIPAC (o Comité de Assuntos Públicos América-Israel) é um factor com uma influência muito importante na política americana. É igualmente importante prestar atenção ao que o Presidente Biden tem repetido: «Não é preciso ser-se judeu para se ser sionista.» Ele próprio se declarou sionista. A influência dos cristãos sionistas nos EUA é muito grande e eles influenciam o curso da política em relação a Israel. Aquilo a que temos assistido nestes anos do conflito é que os Estados Unidos têm interesse em gerir o conflito e não em resolvê-lo. Os Estados Unidos empenharam-se em mostrar a Questão Palestiniana como um assunto de natureza humanitária e não de natureza política. Eles apoiaram a UNRWA [Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados Palestinianos] após a Nakba ['catástrofe', em árabe] pensando que ao subsidiar arroz, farinha e óleo os refugiados se iriam apaziguar e iriam renunciar à sua esperança política de regressar à Palestina. Foster Dulles, que foi um secretário de Estado norte-americano, disse acerca dos palestinianos que os mais velhos morreriam e os mais novos esqueceriam. A resistência palestiniana e a criação da OLP [Organização para a Libertação da Palestina] em 1964 impediram e tornaram impossível a concretização dos planos e objectivos norte-americanos. Hoje é visível que os palestinianos nunca aceitaram que a sua causa fosse reduzida a um plano exclusivamente humanitário. Nunca esqueceram a sua causa, mesmo que os mais velhos já tenham morrido. Por essa razão, acreditamos que existe uma enorme influência israelita nas decisões norte-americanas quanto ao conflito e quanto a Israel. Desde 1948 que há muitas resoluções das Nações Unidas relativas à Palestina, como a resolução 181, que declarou a partição da Palestina em dois Estados – Palestina e Israel –, e a resolução 194, que declarou que os refugiados deveriam regressar às suas terras e ser compensados pelo sofrimento que a ocupação lhes causou. Desde então, temos assistido à aprovação de centenas de resoluções. Infelizmente, nenhuma foi implementada. As Nações Unidas podem produzir resoluções mas não as podem implementar, infelizmente. A posição europeia tem apoiado a solução dos dois Estados e condenado também as políticas israelitas nos territórios ocupados, tais como a construção de colonatos e a negação dos direitos dos palestinianos. Alguns países estão a oferecer apoio financeiro aos palestinianos nos territórios ocupados, o que poderá ser visto como um pagamento indirecto ao ocupante porque, de acordo com o Direito Internacional, o providenciar de serviços como educação e saúde às pessoas que vivem sob ocupação é uma responsabilidade da potência ocupante. Quando os países europeus apoiam a educação e a saúde nos territórios ocupados, estão a pagar por aquilo que a ocupação tem a obrigação de assegurar. Certos países, como a Alemanha, sentem ainda culpa pelo que aconteceu aos judeus às mãos dos nazis e é por isso que alguns países não criticam a política de ocupação israelita. O povo palestiniano continuará a lutar para alcançar a sua liberdade. Os palestinianos acreditam que o apoio da comunidade internacional à sua luta encurtará a duração da ocupação. A causa palestiniana é uma causa da Humanidade e diz respeito a todas as pessoas no mundo. As pessoas podem optar por colocar-se do lado da paz e da justiça ou alinhar-se com a opressão e a ocupação. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Numa reunião em que foram abordados os «repetidos ataques sionistas contra os territórios sírio e libanês», Sabbagh sublinhou a necessidade de «travar imediatamente estas agressões, condenar os seus perpetradores e permitir o fluxo contínuo de ajuda humanitária ao povo palestiniano». Além disso, deixou claro que a Síria «rejeita todas as tentativas de liquidar a justa causa palestiniana», exigindo que o povo palestiniano «obtenha todos os seus legítimos direitos». Num comunicado divulgado dia 27, o governo venezuelano «condena fortemente o ataque perpetrado por Israel contra o Aeroporto Internacional de Damasco». «Esta nova agressão por parte de Israel, que gera tensão política e militar no Médio Oriente, no contexto das hostilidades e crimes de guerra perpetrados contra o povo palestiniano, configura-se como uma clara violação evidente do Direito Internacional Humanitário, que até à data resultou em milhares de mártires, múltiplos feridos e na destruição de comunidades inteiras», refere o documento. Caracas sublinha que a «diplomacia da paz é o único caminho», em conformidade com «os princípios e propósitos defendidos na Carta das Nações Unidas e outras obrigações previstas no direito internacional». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. As autoridades sírias têm denunciado repetidamente, junto das Nações Unidas e do seu Conselho de Segurança, os ataques israelitas contra o seu território, exigindo a ambos os organismos que assumam as suas responsabilidades e actuem de modo a travar os sucessivos ataques israelitas, considerando que essas agressões são «flagrantes violações do direito internacional» e representam uma «ameaça à paz e à segurança na região e no mundo». O ataque deste domingo contra Damasco segue-se a outro perpetrado no sábado contra uma viatura particular na província síria de Quneitra, em que quatro pessoas perderam a vida, refere a Prensa Latina, que também dá conta das agressões sionistas contra a zonal sul da capital no passado dia 2 de Dezembro e contra o Aeroporto Internacional de Damasco, que ficou inoperacional, a 26 de Novembro. Israel intensificou as agressões contra território sírio no contexto do massacre que tem estado a cometer em Gaza desde 7 de Outubro. De acordo com a agência Wafa, mais de 18 mil pessoas foram mortas e cerca de 52 mil ficaram feridas devido aos ataques israelitas. Na Cisjordânia ocupada, realiza-se hoje uma greve geral de apoio à Faixa de Gaza, no contexto da acção mundial designada «Strike for Gaza», contra o genocídio sionista e o veto dos EUA ao cessar-fogo no Conselho de Segurança das Nações Unidas. As forças israelitas também intensificaram a repressão e a ocupação na Margem Ocidental. Pelo menos 275 palestinianos foram ali mortos desde 7 de Outubro, mais de 3300 ficaram feridos e 3760 foram detidos, indica a Wafa. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Internacional|
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Síria e Rússia analisam agressões israelitas no Médio Oriente
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«A causa palestiniana é da Humanidade e diz respeito a todas as pessoas no mundo»
A cada dia que passa cresce o horror na Faixa de Gaza: bombardeamento e destruição de bairros inteiros, civis mortos indiscriminadamente, hospitais e escolas atacadas, morte de bebés prematuros, crianças operadas sem anestesia. O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos dizia este domingo [19 de Novembro] que os «horríveis acontecimentos» dos últimos dias em Gaza «ultrapassam o entendimento». Como descreve a situação humanitária no terreno?
Desde o dia 7 de Outubro que o Estado ocupante de Israel vem utilizando o pretexto de «destruir o Hamas» para impunemente continuar a destruir Gaza e esmagar a Cisjordânia. Entretanto, no último sábado, Benjamin Netanyahu disse que a Autoridade Palestiniana «não é competente» para liderar a Faixa de Gaza, «depois de termos lutado e feito tudo isto, para a passar para eles». Que comentários lhe merece esta afirmação?
Israel não cumpre acordos e vem açambarcando cada vez mais terras (700 mil israelitas vivem em colonatos na Cisjordânia), fazendo crer que a solução de dois estados é irrealista. A «mediação» da questão por parte dos EUA, desde os Acordos de Oslo de há 30 anos, só tem contribuído para a permanência da ocupação. No dia 18 de Novembro o presidente Abbas apelava à intervenção de Joe Biden junto do Estado de Israel. Como avalia este comportamento, em que os EUA fornecem armas e apoio diplomático a Israel para prosseguir o genocídio em curso?
Ben-Gurion, fundador e primeiro presidente de Israel disse: «Não ignoremos a verdade entre nós. Politicamente somos os agressores e eles defendem-se.» Apesar desta clarividência, as vidas de várias gerações de palestinianos resumiram-se a campos de refugiados, violências várias, expulsões, humilhações e privações. Como agir perante a situação de décadas de agressão, de desumanização do seu povo? Até quando esta situação, em que por todo o mundo os trabalhadores e os povos saem à rua em solidariedade e a maioria dos governos condena a acção do Estado de Israel, mas os bloqueios dos EUA travam quaisquer soluções? Que passos devem ser dados no imediato para impor o cessar-fogo?
No Conselho de Segurança da ONU, António Guterres recordou que o povo palestiniano «é sujeito a uma ocupação sufocante há 56 anos», tendo sido criticado por dizê-lo. Que papel tem a ONU na resolução deste conflito? E qual o papel da União Europeia e de Portugal? Que perspectivas de paz podem ainda existir?
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Venezuela condena ataque de Israel ao aeroporto de Damasco
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Massacre em Gaza
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Além disso, defendeu que o campo de batalha na Síria e na Faixa de Gaza é um só. «As agressões perpetradas pelo regime israelita contra o nosso país não se podem separar do que ocorre nos territórios palestinianos, sobretudo em Gaza», disse.
Para o membro do executivo de Damasco, os objectivos que os sionistas pretendem alcançar não se limitam ao enclave costeiro ou à Cisjordânia ocupada, mas incluem a Síria, o Líbano, o Iraque, o Iémen e «todos os países que se julgam imunes aos planos israelitas».
«Israel não é mais que uma ferramenta para espalhar o caos e o terrorismo na região»
Na véspera, o encarregado de negócios da Delegação Permanente da Síria junto das Nações Unidas, al-Hakam Dendi, alertou que o ocupante israelita está a incendiar a região e a conduzi-la a uma explosão que não se poderá conter.
Numa declaração lida após a adopção, pela Assembleia Geral da ONU, de uma resolução a exigir um cessar-fogo, o representante sírio explicou que o voto favorável do país levantino constitui «uma expressão sincera da consciência do mundo e da humanidade», ao exigir o fim imediato da brutal agressão contra o povo palestiniano.
Al-Hakam Dendi sublinhou que os «crimes brutais em curso na Palestina» coincidem com os repetidos ataques a território sírio, bem como com as agressões contra o Líbano, numa «violação flagrante do direito internacional e das normas da Carta das Nações Unidas».
Numa sessão extraordinária de emergência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo em Gaza, com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções. O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger. Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis». Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário». Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur. Opuseram-se ao documento Israel, EUA, Áustria, República Checa, Guatemala, Paraguai, Libéria, Micronésia, Nauru e Papua-Nova Guiné. Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo. «A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução. Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação. O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos. Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais. As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica». Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada. A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Internacional|
Cessar-fogo em Gaza aprovado por ampla maioria na Assembleia Geral da ONU
A ofensiva israelita continua
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Neste contexto, revela a Sana, acusou Israel de «não ser mais que uma ferramenta para espalhar o caos e o terrorismo na região». «É a principal ameaça à paz e à segurança na região e no mundo, e tudo isto com a cobertura dos Estados Unidos e dos seus aliados, que recentemente mobilizaram as suas frotas nas costas orientais do Mediterrâneo», explicou.
Lamentando a degradação da situação humanitária na Faixa de Gaza, o representante sírio acusou ainda alguns países ocidentais de darem cobertura às «violações que Israel comete na Palestina, no Líbano e na Síria».
Bombardeamentos no Sul de Gaza e ofensiva em Jenin
Ataques israelitas desta madrugada sobre Khan Younis e Rafah, no Sul do enclave costeiro, provocaram pelo menos 27 mortos, refere a Wafa.
Entretanto, no Norte da Cisjordânia ocupada, a ofensiva israelita contra Jenin entrou no terceiro dia. Desde terça-feira, as forças de ocupação mataram pelo menos 11 palestinianos, provocaram dezenas de feridos e prenderam mais de 500, indica a mesma fonte.
O número de mortos na Palestina como consequência dos ataques israelitas, desde 7 de Outubro, ronda os 18 700 (283 dos quais na Margem Ocidental ocupada). O número de feridos ronda os 52 mil e não há números concretos relativamente aos desaparecidos. A Wafa aponta para «milhares» debaixo dos escombros das casas bombardeadas.
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