A denúncia é feita pelo Partido Comunista Sírio, que, em comunicado, acusa a «Junta obscurantista de ter começado a restringir os direitos sociais» e de ter abandonado todas as promessas de estabelecer «liberdades democráticas e de tomar medidas nessa direcção».
Segundo os comunistas sírios, no passado dia 29 ocorreu uma reunião alargada dos «líderes dos grupos armados que tomaram o controlo da maior parte do país», na qual se consolidou o «estilo autoritário de governar». Uma reunião antecedida por diversos encontros com «representantes de centros imperialistas e regimes árabes reaccionários».
Na mesma reunião ficou também decidido dissolver vários partidos nacionais, incluindo os partidos comunistas Sírio e Sírio Unificado, para quem esta medida constitui apenas o primeiro passo no sentido de «restringir todas as forças verdadeiramente nacionais e democráticas».
Os comunistas sírios afirmam ainda a sua determinação em combater a «opressão e perseguição», mas também em unir todas as «forças boas do país« para enfrentar «a tirania e a escuridão».
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