Segundo noticiou a AFP, o presidente do Conselho de Segurança e representante permanente da Alemanha nas Nações Unidas, Christoph Heusgen, referiu que quatro países votaram a favor da adopção do projecto de resolução e sete países rejeitaram-no, enquanto os restantes quatro se abstiveram.
Esta quarta-feira, o representante permanente da Rússia, Vassily Nebenzia, tinha anunciado que o seu país apresentaria um novo projecto de resolução sobre a entrega de ajuda humanitária à Síria.
A informação veio no seguimento de um projecto de autorização para a entrada de ajuda humanitária, que se estendia por um ano, sem a aprovação do governo Sírio, ter sido vetado, na terça-feira, pela China e pela Rússia, que a consideraram uma violação da soberania do país.
Zhang Jun, representante permanente da China, afirmou que «enquanto as medidas coercivas unilaterais não forem levantadas, não haverá melhoria fundamental na situação humanitária na Síria», lembrando que «há um país que afirma estar preocupado com o sofrimento de civis sírios, mas impõe medidas coercivas adicionais unilateralmente à Síria e limita a subsistência do povo sírio».
Zhang observou que essas medidas coercivas agravaram a crise na Síria ao nível económico e humanitário e trouxeram «um sofrimento indescritível aos civis inocentes», além de minarem severamente a capacidade desse país de enfrentar o surto do novo coronavírus.
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