O documento, subscrito pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), pelo Movimento Democrático de Mulheres (MDM), pela Sociedade de Instrução e Beneficência A Voz do Operário, pela Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI), pela CGTP-IN e diversas estruturas sindicais, alerta para o facto de o bloqueio se constituir como «um instrumento de agressão, através do qual consecutivas Administrações dos EUA, procuram, desde há décadas, impedir o povo cubano de prosseguir livremente o caminho que soberanamente escolheu para o seu país».
Considerando que, no próximo dia 23 de Junho, a Assembleia Geral das Nações Unidas vota de novo uma resolução sobre a «Necessidade de pôr fim ao bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América a Cuba», os signatários reafirmam a solidariedade com Cuba e exigem «o fim do bloqueio e da acção hostil dos EUA contra Cuba, o encerramento da Base Naval em Guantánamo e o fim da ocupação ilegal deste território por parte dos EUA».
Sublinham ainda que o Governo português, no respeito pelos princípios e valores da Constituição da República Portuguesa, deve pugnar «pelo fim do bloqueio dos EUA a Cuba, pelo respeito da soberania, independência e integridade territorial de Cuba e do direito do povo cubano a decidir, livre de ingerências, o seu caminho».
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